A Magazine portuguesa desta vez foi ao outro lado do Atlântico, mais concretamente á região da Bahia, entrevistar o mais recente vencedor da Liga dos Campeões da América do Sul. Tendo em conta que iniciou o seu percurso na segunda liga do Brasil (época I), poderemos dizer que a conquista da mais prestigiante competição internacional de clubes (Liga dos Campeões da América do Sul), o 2º lugar no campeonato (tal como na época 2) e a chegada aos quartos-de-final da Taça do Brasil, poderá indicar que benge não será apenas “mais um” treinador... Mas vamos conhecê-lo um pouco melhor...

Magazine: Antes de mais, deixa-me dar-te os parabéns, em nome da comunidade portuguesa pela tua conquista da Liga dos Campeões.

benge: Muito obrigado.!

I - Dados gerais

Magazine: Por favor faz uma breve apresentação sobre ti.

benge: Meu nome é Tiago, tenho 24 anos hihi. Moro em Irecê, interior da Bahia.

Magazine: Como chegaste até ao jogo? E há quanto tempo?

benge: Eu buscava um jogo de tênis no google e achei o PPM. Isto era início do segundo semestre de 2007. Logo descobri que haviam planos para desenvolver vários jogos neste grandioso projeto e resolvi encarar o desafio.

Magazine: Tendo em conta o tempo que estás no jogo, o que pensas sobre o PowerPlay Manager?

benge: Assim como toda empresa que sai de baixo, o PPM ruma numa excelente direção. As coisas não ligeiras como gostaríamos que acontecesse mas em seu tempo certo e isto vai tornando cada vez que apegamos ao PPM.

Magazine: A tua equipa chama-se Melbourne Phoenix. Podemos saber a razão para esse nome?

benge: Melbourne é a capital do estado de Vitória na Austrália que é meu destino. E Phoenix é por causa da lendária avê fênix que sempre renasce das cinzas.

II – Equipa PPM Brasil

Magazine: Ser capitão é um cargo de grande responsabilidade... Quais são os momentos mais dificeis?

benge: Administrar conflitos sobretudo quando envolve seu nome. E isto gera uma coisa a mais que se lidar.

Magazine: Já uma vez estiveste nesse cargo, mas decidiste abandona-lo. Podemos saber o que se passou e o que te fez voltar?

benge: Não somente uma vez. Foram duas. A primeira foi uma pequena discussão com o admin devido à erro no simulador que gerou problemas de resultados no Campeonato Mundial. A outra pelo o mesmo problemas mas relacionado a nossa comunidade. Águas passadas. E hoje se damos muito bem.

Magazine: Já tiveste problemas com algum jogador (seja ele da Team ou não)?

benge: Sim. Prefiro não comentar. Desculpe.

Magazine: Qual a tua opinião sobre a equipa PPM Brasil?

benge: Temos tido vários probleminhas ao longo do tempo por falta de pessoas habilitadas. Mas hoje posso dizer que tenho uma boa base. Sempre, é claro, buscando novos membros que contribuam para a comunidade.

Magazine: Muitos jogadores queixam-se que os fundadores deveriam ter mais atenção as suas sugestões. O que tens a dizer sobre isso?

benge: Esta questão é bem polêmica mesmo. Tanto que se discute sobre ter ou não tópico para sugestões. Tem aquela coisa que geraria muito trabalho sobre eles. Mas sempre buscamos dialogar e encontrar boas ferramentas a serem implementadas no jogo. E isto vendo sendo feito. É bom para eles que se abram um pouco. É em benefício do projeto.

III – Equipa

Magazine: Qual é a táctica mais forte no PPM para ti?

benge: Não existe exatamente uma tática forte e outra fraca. Isto varia de acordo com teu time. Por exemplo: Eu jogava no 4-4-2 no começo, depois mudei para o 4-3-3 nesta últimas duas temporadas e realmente tenho gostado. Meu time sempre domina os jogos e ainda dou poucas chances do meu adversário chutar no meu gol. Na final da LC eu fui no 3-4-3 e também achei bem interessante. Estou testante 3-5-2 agora que tenho mais meias. O importante é saber explorar o ponto forte de seu time. Se tu tem boa defesa que jogue com 3 ou 4 zagueiros, bem como os meias e também os atacantes.

Magazine: Esta é certamente uma questão que já muitos jogadores te devem ter colocado... Já descobriste os ratios de treino certos?

benge: hehehe Já discuti com alguns amigos sobre isto. Não há uma conclusão definitiva.

Magazine: Ès defensor de que se deve ter estádios grandes ou preferes ir construindo bancadas conforme fores juntando dinheiro?

benge: Que adianta teres um estádio enorme se não irás lotar? Só vais ter prejuízos, não acha? Inicialmente preenchendo as arquibancadas pequenas nas duas primeiras temporadas está de ótimo tamanho, sobretudo quando tu enfrenta muitos bots neste início. Então, seria o ideal tu focar na compra de jogadores para o teu time de curto prazo além de altos investimentos nas instalações. Este é o meu planejamento e sempre aconselho a isto.

Magazine: A tua equipa é bastante forte, mas mesmo assim gostas de jogar num estilo de “bolas longas”. Porquê essa opção?

benge: Até a temporada passada usava isto mesmo, agora estou mudando aos poucos. É bastante simples: meu time não tinha um bom passe e eu jogava com 3 atacantes. Tendo assim mais facilidade de jogar nos contra-ataques.

Magazine: Normalmente os treinadores optam por táticas como 4-4-2, 3-5-2 ou mesmo 3-4-3... o que encontraste de bom no teu 4-3-3?

benge: A questão é que meu setor de meio-campo não é bom. Tenho meias-laterais decentes e o meia-armador serve como quebra galho, a academia não ajuda e nem posso me dar ao luxo de gastar dezenas de milhões em um de alta qualidade. Como minha defesa e meu ataque são os pontos fortes prefiro jogar assim. É como eu falei, você tem que explorar a tática que mais convém ao seu ponto mais forte.

Magazine: Neste momento tens apenas 23 jogadores. Não tens receio que depois de tantos jogos, a tua equipa quebre a meio do campeonato por causa da energia?

benge: Engraçado isto. Lembro no final da temporada passada no fórum o Fernando (formiga10) debater sobre estas estratégias e citou o meu caso. Só para te dar um exemplo, na temporada 2 quando eu subi da II.2 para a primeira divisão, eu tinha cerca de 14 ou 15 jogadores que poderia colocar para jogar apenas. E mesmo assim cheguei nas Oitavas-de-final da Copa Nacional e fui vice-campeão nacional. Na temporada seguinte com cerca de 20-22 jogadores e apenas 1 time titular fui vice-campeão novamente (que sina!), cheguei as Quartas-de-final da Copa Nacional e fui campeão da Liga dos Campeões tendo inclusive eliminado o forte time do Jorge na Semifinal. Que adiantas teres dois times e poupar energia se perdes em entrosamento e experiência? Será se vale realmente a pena? Logicamente, eu doso a energia e é raríssimo ir de alta. E é nisto que precisas estar atento. Saber administrar a energia é que dirás se tu tem chances ou não de brigar por algum título.

IV – Competições

Magazine: Qual é o teu objetivo para esta época? Vais apostar em alguma em particular?

benge: Certamente a Liga. É questão de tudo ou nada hehehe Já fui vice-campeão nacional nas 3 temporadas (2 na primeira e 1 na 2.2 na temporada 1). Preciso realmente disto. E mais do que nunca agora, uma vez que vendi meu craque Renato Paiva e time perdeu um pouco. Bem como provar para mim mesmo que posso dar a volta por cima desta perda, e também por causa de alguns membros que disseram que meu time é fraco e vai ser rebaixado (sic!)

Magazine: Quem consideras ser o teu maior rival a nível das competições do teu país?

benge: Jorge. Por todas as polêmicas e por ter um grande time. E sem dúvida o meu amigo Fernando, que tem o melhor time do país. Vou ter que secar bastante eles hehehe

Magazine: Iniciaste o jogo na segunda divisão Brasileira (época I). O que “fizeste” ao clube para o tornares competitivo ao ponto de conseguires ganhar uma competição internacional, já na 3ª época?

benge: Eu coloquei na cabeça que não iria cometer os mesmos erros do hóquei. E sempre pensar no agora e não no depois. Busquei corrigir os erros e deficiências do time para logo e assim montar uma equipe que pudesse suprir minhas necessidades. Sempre gostei aqui no futebol de jogadores "velhos" mas com experiência pois sabia que faria diferença. Logicamente que meu time ajudou. Tive muita sorte de ter revelado algumas boas promessas nas duas primeiras temporadas e com as táticas, sempre testando várias consegui chegar ao ponto ideal.

Magazine: Até ao momento apenas os clubes Brasileiros têm ganho a Liga dos Campeões. Achas que essa tendência é para manter?

benge: Poderíamos ter ganho as duas edições de CCC também. Infelizmente batemos na trave. Sim eu acho. Temos a liga mais forte e competitiva do mundo. E isto faz com que esta saudável guerra busquemos sempre querer ser melhor que o outro. Os times brasileiros estão bem à frente de qualquer um da América do Sul e tem que se reconhecer isto. Bom trabalho de todos os dirigentes sempre buscando elevar cada vez mais o nível e por isto estamos relativamente na frente. E provavelmente iremos dominar ainda este ano.

Magazine: È dificil ganhar tudo numa época, se não for mais pelo nivel de energia... O que será necessário para conseguir atingir esse objetivo (campeonato, taça e competição internacional)?

benge: Dois times sem dúvida. Não ao mesmo nível claro. Mas se tu consegues um segundo time que possa jogar a primeira fase do torneio internacional, passar por umas 6-7 rodadas da copa nacional e ainda uns 10 jogos da Liga com este time e deixando assim o teu melhor pros grandes jogos é uma grande possibilidade. Há alguém com esta chance? NÃO. Nenhuma. Há muita competitividade e vai ser difícil isto acontecer.

V - O futuro... seleção

Magazine: Na tua opinião, consideras que a seleção do Brasil, poderá afirmar-se como uma potência do futebol?

benge: Considero sim. Temos excelentes dirigentes e não apenas grandes jogadores que farão a diferença. Já provei isto.

Magazine: Quais as seleções da América do Sul na tua opinião, que poderão lutar pelo título, tendo em conta que os clubes que vão ás competições internacionais?

benge: O nosso vizinho da Argentina sem dúvida. Noto que eles tem focado bastante nos jogadores nacionais e assim poder fortalecer sua seleção. O Chile aos poucos vai contando com mais dirigentes e pode no futuro dar trabalho também. Mas ainda assim estamos bem à frente.

Magazine: Já tens um currículo de respeito... pensas candidatar-te á seleção?

benge: Pensei nisto na segunda temporada. Até conversei com amigos que disseram que me apoiaria. Hoje, não tenho mais esta gana. Posso ter depois. Primeiro quero ser campeão nacional e aí sim posso tentar. Mas temos grandes dirigentes, então estamos bem servidos sem dúvida alguma.

Magazine: Obrigado pelo tempo e paciência que despendeste para esta entrevista! Continuação de bom jogo e tudo de bom!

benge: Muito obrigado a você pela a oportunidade e mandar um abraço pro amigo Nelson e toda a comunidade portuguesa. Nossos irmãos de longe.

Abraços.