Majalah PowerPlay

Edição em português da entrevista bilíngue publicada também nas Revistas PP de Argentina e Espanha.

Una charla con... Jorgenius, manager do São Jorge Fluminense, Campeão Brasileiro, da Copa da Liga e da Copa Nacional, Campeão da Champions América do Sul, treinador da Seleção e manager do Inubia Fluminense no Hóquei.

Brasil, un pais extraordinario, tierra de bellos lugares, música maravillosa, lindas mujeres, y por supuesto de grandes deportistas: Pelé, Senna, Varejao, Garrincha, Massa, Socrátes... Hoy tenemos la fortuna de entrevistar al campeón de su Liga I.1 y Champions de América del Sur, ademas entrenador Brasileño: Jorgenius.

Jorgenius, por que o nick? Me chamo Jorge Antonio. Jorgenius é, portanto, um acrônimo do meu nome, com um final um pouco diferente pra dar um tom mais internacional.

Como conheceu PPM? Estava procurando por um bom jogo de gerenciamento esportivo online e me deparei com o PPM. Mesmo me frustrando um pouco pelo fato do game não ter o ciclismo, esporte pelo qual sou aficionado, decidi experimentar o hóquei. Gostei do jogo e estou aqui até hoje.

O que você mais gosta no PPM? Gosto da coerência financeira e lógica do game. Me agrada a ideia de ter um espaço onde se reúnem pessoas que apreciam esportes variados. O que mais gosto do PPM hoje é da interação com os amigos e das oportunidades que tenho de aprender. Aprender a ter disciplina, a ter atenção, a saber esperar o momento certo e as oportunidades. E poder estar sempre aprimorando minha lógica política, de matemática e de investimentos.

O que você melhoraria? Três coisas. 1.- Eu investiria firme no que o PPM tem de melhor, que é a possibilidade de comportar diversos jogos manager em uma mesma plataforma. Dedicaria, portanto, mais tempo ao desenvolvimento dos novos esportes. 2.- Alteraria a redação da regra de combinações antes dos jogos deixando-a mais clara e explícita. 3.- Mudaria um pouco a orientação institucional do game, deixando um pouco o foco nas vitórias de lado e passando esse foco para o aprendizado e as amizades que o jogo traz.

Fan Fan total de Fluminense Tricolor? Muito. Com responsabilidade e respeito. Sou Fluminense por ter nascido no RJ e sou tricolor até a medula por ser descendente de húngaros e italianos.

São Jorge, para o seu nome? São Jorge em homenagem ao Santo. É único por ser uma figura de fé e ao mesmo tempo uma representação do nobre guerreiro pronto a se dedicar pelas causas certas. O São Jorge é também um ícone do sincretismo religioso no Brasil e isso o torna ainda mais interessante.

Seus times são candidatos em todas as competições, como você fez? Procuro investir com calma e paciência, estudar os pontos fortes dos meus jogadores, os pontos fracos dos adversários e, sobretudo, respeitar esses adversários. Penso sempre que ali do outro lado está sempre alguém como eu, que gosta do jogo e fez por merecer estar em campo.

A 10 pontos do líder, acabou dando adeus à Liga? Não tenho certeza se foram essas palavras, mas uma vez alguém disse que a vida é feita de escolhas. Assim também é o PPM, e como na vida, na maioria das vezes o jogo escolhe por nós.

Se você não ganhar o campeonato, que você acha? Todos os quatro times que hoje disputam o torneio (Gladiadores, Chicago, São Jorge e Bolten) são merecedores do título, mas penso que a equipe do Gladiadores tem a vantagem de estar, desde cedo, dedicando-se exclusivamente a essa competição. Ganhando ou perdendo terei a oportunidade de aprender alguma coisa, ver como funcionam na prática algumas das minhas teorias, e me surpreender com as ideias interessantes que meus concorrentes levam a campo.

Campeão da Copa batendo o Chicago? O Chicago foi o melhor adversário que eu poderia querer para esta grande final, pois trata-se de um grande time de um grande amigo. Depois de ser pressionado pelos Bullls no primeiro tempo, fizemos um jogo igual na segunda etapa e quase vencemos em dois lances de muito perigo. Mas o destino do São Jorge tem a marca do poético, do dramático. Ficou tudo para a decisão por pênaltis e na conrança derradeira o melhor atleta dos Bulls chutou para a arquibancada "a la Baggio em 94" como definiu - com rara precisão - o narrador eletrônico.

Champions, campeões, nos diga como você viveu quando ganhou o campeonato? O São Jorge venceu como um poeta menor desafia os mestres. Não era o melhor daquele campeonato, tive vitórias incríveis e muita sorte desde as quartas-de-final. É um título que vai ficar para sempre na minha lembrança e um troféu que estará para sempre exposto na minha página de prêmios.

Quase na quarta-de-final da Champions? O Albornoz tem um grande time e preciso dizer que jogar contra ele agora é, para mim, sinal de fortuna. Mesmo que não seja nesta Liga dos Campeões, em qualquer outra coisa que eu jogar isso vai me dar sorte. Quando passei por ele nas oitavas-de-final da campanha do título, tive sucesso por mero convencionalismo. Com dois empates, ficava com a vaga quem tivesse marcado mais gols fora. E esse era o São Jorge.

Voltar a ser um campeão dos Champions? Haverá um dia, um final de tarde, em que isso vai acontecer. Não sei se esse dia está perto ou se está longe. Sei que vou comemorar muito.

Você ganhou em trio, Campeonato, Copa da Liga e Champions, como foi? Foi um sonho o que ocorreu na última temporada, não tenho dúvidas de que, além da poesia, me ajudou o espírito do São Jorge. Nesta temporada eu acho improvável repetir o feito. Sou bom de palpites, e há dois meses disse, conversando com um amigo, que ia chegar em terceiro ou em quarto em todas as competições.

E tetraplete, Campeonato, Copa da Liga, Copa Nacional e Liga dos Campeões? Considero esse feito inimaginável e inalcançável. O Santo tem poderes mas ele é esperto e os aplica a longo prazo.

Na atual liga de hóquei líder I.1 do Brasil, levando a playoffs. Você se qualifica? Vou qualificar entre os 8 com certeza. O hóquei no Brasil tem uma característica que atrapalha um pouco a sua competitividade. Por ser um esporte pouco praticado no país, desde o começo os brasileiros deram pouca atenção a ele. Então temos hoje três grandes times – Gladiadores, Farpando e Saraiva – e um quarto, que é o meu, que chegou tardiamente ao game e está tentando se juntar a eles.

Pensa em vencer o campeonato de hóquei do Brasil? Quero muito ganhar a temporada regular nesta época.

Voltar para ganhar a taça no hóquei? Não, voltar para ser quarto ou quinto. Independente de eu conseguir vencer a etapa de classificação, meu time vai sofrer as consequências do desgaste por essa empreitada.

Qual é o objetivo em Champions de hóquei? Conseguir o maior número possível de pontos ou vitórias para elevar o rating do Brasil, de tal modo que possamos contar com o máximo de times brasileiros na próxima edição do campeonato.

Por que sentiu vontade treinar a Seleção Brasileira? O primeiro treinador seria o responsável pela formação da Seleção e eu senti que eu poderia contribuir, principalmente dando voz à comunidade na hora de escolher jogadores e jeito de jogar, e convocando e escalando os jogadores com critérios previamente definidos e com transparência.

Brasil quase classificado à Copa do Mundo? Quase, falta pouco, e é nessa hora que precisamos ser mais atenciosos. Evitar relaxar e, sempre sempre, respeitar os outros países por seus interesses, objetivos e aspirações.

Confirmada a classificação, qual é o objetivo do mundial? Fizemos uma linda campanha na Challenge Cup, caindo para os campeões do torneio nas quartas-de-final. O objetivo na Copa do Mundo é repetir essa façanha e procurar ficar entre os 8 melhores do mundo.

Que o Brasil precisa melhorar como equipe? Precisamos aumentar nossa base de usuários. Um esporte como o futebol comporta muito mais que os oitocentos e poucos dirigentes que temos atualmente no PPM em nosso país. Vamos nos dedicar a essa tarefa ao longo dos próximos meses.

Para saber: o que você gosta em praticar esportes, música favorita, livros, passatempos, filmes, e, em vez sugerir visitar no Brasil. Gosto de ciclismo e de futebol de praia, e pratico ambos com a regularidade que o trabalho e as minhas duas filhas permitem. Meu gosto musical é um pouco excêntrico, eu gosto de a-ha (da Noruega) e música sertaneja antiga. Livros, não poderia viver sem eles. Meu autor preferido é um argentino: Jorge Luis Borges. Gosto muito também do García Márquez. Passatempos, além dos esportes, namorar, ir à praia, visitar os amigos, xingar o simulador e vibrar com o São Jorge no PPM. Filmes, mais de ação ou de suspense. Gosto do Shyamalan e do J.J. Abrams. Gostei daquele filme A Origem (The Inception). Lugar bom pra visitar no Brasil é o Rio de Janeiro, que mudou muito nos últimos dois ou três anos, está uma cidade mais segura, limpa e organizada. Há muito que melhorar ainda, por isso, quem vier ao Rio, pode me pedir dicas.

Dançando samba no carnaval? Dançando o samba do compra-fralda e me preparando para dançar o samba do troca-fralda logo após o desfile das campeãs.

Neymar ou Messi? Cada um em seu habitat. O Messi seria massacrado se jogasse na América do Sul. O Neymar, não sei se daria certo na Europa. Se eu fosse escolher para o Fluminense traria o Neymar; para o São Jorge, traria o Messi.

Barcelona ou Madrid? Por todo o passado de um e de outro, fico com o Barcelona.

Qualquer mensagem para a comunidade do PPM? O PPM é o melhor jogo de gerenciamento que já tive a oportunidade de participar. A correção de rumo mais importante a ser feita requer um pouco da gente também. Valorizarmos os adversários como nossos companheiros e nos darmos conta de que, no fim, não importa muito ganhar ou perder, mas como você chegou lá, as amizades que fez no caminho e aquilo que você aprendeu no processo. Torço pelo pronto desenvolvimento de mais esportes, pelo crescimento da nossa base de usuários e por uma maior integração entre os países latinoamericanos, com uma participação mais intensa dos nossos dirigentes no fórum internacional. Nesse sentido, sinto-me honrado em ter sido convidado para esta entrevista, agradeço a oportunidade e o espaço e me despeço com um abraço a todos os amigos do PPM no México, no Brasil e em toda a América Latina.

Gracias por las respuestas mi amigo.