Majalah PowerPlay

Faaaala pessoal,

Em semana de campeonatos mundiais no basquete PPM a Revista PP resolveu pesquisar de que academias vêm os jogadores que já vestiram a amarelinha na seleções sub-17, sub-19 e senior. 

Para o bom desempenho no cenário mundial as seleções contam com a comunidade para a cada temporada gerar uma leva de talentos e que esses progridam eficientemente nos treinamentos ao longo dos 15, 20, 25 anos de carreira.

Pra revelar jogadores aptos para a seleção a receita é simples e já bastante difundida aqui, nos foruns e conversas informais sobre PPM: investir na academia de esportes e diretores esportivos com % alta em treinamento juvenil. Níveis mais altos da AE não garantem sucesso na revelação toda semana (quem dera) mas funcionam como uma "chave" que desbloqueia valores mais altos de AG iniciais. 

Para as equipes recém-criadas o dinheiro investido na construção dos níveis da AE pode retornar em vendas dos jovens talentos . Equipes já consolidadas no jogo no Brasil e mundo afora desembolsam altos valores a depender da disposição das qualidades e do TC do jogador.

Então vamos aos números. Primeiramente, nesse trabalho não foram contados Anderson's Polga, Taison's da vida (jogadores que até foram convocados mas não chegaram a atuar numa partida. Não por preconceito nosso, é que eles acabam não figurando nas estatísticas de jogadores). Também só foram contabilizados jogadores que realmente saíram das academias de esportes das equipes. Aqueles gerados pelo game e que integraram os primeiros anos da seleção sênior foram desprezados por depender mais da "sorte" propiciada pelo PPM a cada iniciante no jogo. Não que revelar na academia não necessite também estar num bom dia, ou azar no amor, mas envolve a competência do gerente da equipe em manter as condições necessárias para revelação de bons jogadores.

Você pode ver a relação de jogadores clicando aqui.

Do ponto de vista geral são esses os 12 principais formadores no Brasil

O time de Franca era até quatro temporadas atrás o grande celeiro de jogadores das seleções de base. Das quadras francanas saíam jogadores à rodo, contaminados por um epidemia de TC 5/6 que assolava a cidade, que fez com que apenas 2 dos 26 encontrados chegassem a serem utilizados na seleção principal. Mas foram sem dúvida essenciais nas boas campanhas das seleções sub-17 e sub-19 ao longo das temporadas. Steamrollers, PEC e Thunder Team vem empatados em seguida. Se houvesse um peso maior para qualidade média o Steamrollers se postularia bem a frente. É de onde vem vários dos principais nomes da seleção principal atualmente. Destaca-se no Thunder Team e no próximo colocado, Vasco da Gama, a filosofia estritamente nacionalista, que contribui principalmente com as seleções base que necessitam de renovação constante. Southeast Miners e MountainBikers já fecharam as portas mas foram muito importantes na primeira década do esporte. Garotos comandaram o Southeast praticamente desde a fundação. O Bikers foi um dos bicho-papões dos primódios do basquete e de onde sairam grandes jogadores, como Jurandir Esmeralda e João Seabra.

Menções aos antigos San Jose Eagles, Sacramento Kings, Itanhandu e Cavaliers que revelaram poucos nomes, mas nomes que impactaram nas seleções em outras epócas; e ao URT Thunder Blue e o Taubate Indians que estão entre as equipes mais jovens a terem jogadores de suas academias no quadro atual das seleções.

Quando se distingue por seleção, esses são os principais contribuidores:

* CR Vasco da Gama e Southeast Miners também têm 3 representantes cada na Senior

Nota-se que o sarrafo diminui na seleção principal, onde a estada do jogador é mais longeva e permanecem os que se sobressairam em AG, graças a qualidade, TC, histórico de lesões. Há quem diga internamente que em Pelotas rejeita-se qualquer um com QM menor que 80, daí a ausência nos top's 5 das seleções de base.

O nosso estudo também permitiu inferir que 77,59% da seleção sub-17 é reaproveitada na seleção sub-19 (excluindo-se os jogadores que tinham 18 e 19 anos na T7, inicio das seleções). O ideal seria um percentual proximo a 100, visto que um jogador pode acumular em torno de 10 AG a mais com ôonus de treinamento se for figura constante nos jogos em uma temporada, alem de experiência disputando jogos oficiais. Todavia é compreensível que basquete há a questão da altura interferindo incisivamente no rating dos jogadores, o que pode adiar a convocação de um jogador, principalmente nas posições do garrafão. Assim como tem as transferências mal-sucedidas de alguns jogadores que inviabilizam a sua continuidade nas seleções.

94,54% dos jogadores que atuaram pela sênior tem passagem pela sub-19, excluindo-se também os casos que ultrapzssavam os 19 anos na T7. São três as raras exceções a surgirem com a amarelinha somente depois mais velhos: o ala-pivô Alipio Dornelas, escondido no basquetebol chinês no inicio  da carreira; o ala Baltasar Netto, desde os 16 atuando na Eslováquia; e Diego Cantagalo do Brasilia Timberwolves que atendia uma demanda na posição 5 na época.

Terminamos por aqui. Grande abraço a você leitor e fique atento ao draft sábado para, quem sabe, começar a T23 com um Lebronzinho no elenco!