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Hoje entrevistamos o técnico da sub-20 do hóquei, fargc. Ele assumiu a seleção a temporada 11 e segue no comando até hoje.

Fargc faça uma breve apresentação:

Fargc: “Me chamo Filipe Augusto Ribeiro Gomes Carneiro (FARGC), sou professor de educação física e pedagogo com especialização em gestão e psicomotricidade, tenho dois filhos, Yuri e Yasmim e sou dono do time de hóquei Eagles Field e do de futebol Crazy Dogs, ambos da liga I, além de ser o técnico da seleção sub-20 do hóquei desde sua formação.”

Como foi formada a parceria com seu assistente formiga10?

Fargc: “Desde a primeira seleção, o até então meu assistente Israel me falou que não teria tempo para dividir as funções comigo, por causa do seu trabalho. Então resolvi chamar o Fernando (formiga10) para ser meu assistente e ele topou e estamos aí até hoje.”

Na temporada 11 a seleção brasileira se encontrava na Divisão I e ficou com a 11ª posição sendo rebaixada, o que você acha que faltou àquela equipe?

Fargc: “Era nossa primeira seleção, tudo era muito novo. Imagina você ter que procurar jogador em times do mundo inteiro e ter que formar uma seleção forte. As pessoas têm que entender que um trabalho deve ser planejado e executado com tempo. Independente de termos caído, acredito que fizemos o que estava ao nosso alcance. A partir daquele momento coloquei em minha cabeça que não desistiria de forma alguma e conseguiria alcançar meu objetivo que era levar a seleção ao topo.”

Já na Divisão II a seleção foi muito bem e conseguiu o título e o acesso à I. Qual o segredo da evolução da escrete?

Fargc: “Eu e o Fernando conversamos e falei com ele que minha prioridade era subir como campeão. Discutimos táticas, treinamentos e nossas possibilidades. Trabalhamos com alguns jogadores que continuaram da temporada anterior e tivemos uma boa base vinda da sub-18 que nos ajudou demais para que fossemos campeões.”           

Na temporada anterior (13) a seleção fez uma preparação na qual foi muito irregular com 8 vitórias e 7 derrotas. Qual era sua real perspectiva antes do Mundial?

Fargc: “Na verdade sempre separei resultados de amistosos dos de jogos oficiais, não se pode mensurar a capacidade de um time somente pelos resultados em jogos amistosos. Fomos ajeitando o time, preparando a armadilha para as vítimas. Muitas seleções sequer imaginavam que chegaríamos no mata-mata. Estudamos nossos adversários e elaboramos táticas para cada um deles, em cima do retrospecto tático deles. Sempre acreditei que conseguiríamos vencer.”

Quando que começaram a acreditar no titulo?

Fargc: “Desde o inicio acreditei que poderíamos vencer se explorássemos as fraquezas de nossos adversários. Se você me perguntar-se se o Brasil era favorito eu te diria que na teoria não, mas na prática sim.”

Qual o principal fator que levou o time a levantar o caneco?

Fargc: “Foi a união em prol de um objetivo, eu e o Fernando nunca tivemos nenhum desacordo em relação à escalação, tática ou qualquer coisa parecida. Em todos os jogos as escalações e táticas eram decididas em comum acordo. Tenho que levar em conta também os times que forneceram jogadores para a seleção, ajudaram muito com o treinamento correto de seus jogadores.”

Quais foram os jogadores que te marcaram na seleção nestas temporadas sob seu comando?

Fargc: “Galvão Villa-Lobos, Hermano Brunelli, Sereno Costa, Jasão do Travina, Herlon Brito, Geraldo Gomes e para mim o insuperável Giovane Gago.”

Qual a sua meta para a temporada que acaba de começar?

Fargc: “Não temos medo de nenhum time, seja Letônia, Finlândia ou qualquer outro. Nosso time joga para frente, independente do que vai acontecer. Quando vocês forem assistir nossa seleção jogar, se lembrem de Davi x Golias. Afinal de contas nem sempre o que parece é real.”

Este foi fargc nosso comandante agora rumo ao título mundial da Divisão Top.

Continuem prestigiando nossas seleções, seu apoio é fundamental para o crescimento do hóquei nacional.

Muito obrigado e até a próxima!