PowerPlay Magazín

Olá a todos

Desta vez venho apresentar, com muito agrado, um artigo feito por um dos nossos utilizadores, colunas03, da equipa Club C.L.N.S. 03. 

É sempre de louvar a participação dos utilizadores na magazine, e como o metro56 costuma referir, a magazine está totalmente aberta à participação da comunidade, existindo (para quem não sabe) um bónus de créditos para quem fizer trabalhos para a magazine. Por isso, se achas que tens algo interessante e gostarias de ver publicado, dirige-te a um dos editores da magazine (metro56,br3ak,jtva) ou ao editor chefe (Sarmento).

Não vos quero maçar mais com a minha introdução, por isso passo de imediato para o artigo da autoria do colunas03. Disfrutem ;)

(br3ak)

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Aceitei o desafio, lançado pelo metro56  de fazer um artigo para o Magazine PPM.

Escolhi como tema o perfil que um treinador tem que ter para orientar uma equipa.

Deixo-vos um resumo com dez opções e vamos ver se te identificas com algum.

O treinador Atleta

O treinador Atleta é um líder pelo exemplo. Por considerar-se um modelo, exige que a sua equipa trabalhe do seu jeito e não está aberto a ouvir opiniões. Treinar no duro é com ele e quem não o conseguir acompanhar está fora das suas escolhas.

Ex: Franz Anton Beckenbauer (lenda alemã do futebol)

O treinador Planejador

É o tipo de treinador muito metódico, que não dispensa o seu bloco de notas ou nos tempos mais recentes, as folhas de excel, traz sempre consigo o portátil, onde guarda todos os dados. Sabe exactamente onde estão os pontos fortes e as oportunidades de melhoria de cada indivíduo da equipa e leva isso em consideração ao distribuir tarefas. Está constantemente a testar diferentes métodos.

Ex: Josef "Sepp" Herberger (treinador de futebol entre das décadas de 30 e 60)

O treinador Motivador

Tem autoconfiança e uma atitude positiva. É um líder que comunica com clareza para que todo grupo entenda quais são os objetivos e onde se pretende chegar. É um líder que conhece e respeita as individualidades dos seus colaboradores. Assim, pode extrair o máximo de cada indivíduo.

Ex: Bernardo Rezende (Bernardinho treinador de voleibol da selecção Brasileira)

O treinador Aprendiz

O aprendiz está sempre a investir em conhecimento nunca está satisfeito e a sua busca intensamente por novos métodos e metodologias. Ele tem a melhor colecção de livros e eBooks. Ele sabe um pouco de tudo, e muito sobre algumas coisas. Nunca consegue implementar uma metodologia, por estar em constante aprendizagem. Dentro desta espécie existe uma sub- espécie muito perigosa o pseudo-Aprendiz. É igual em tudo ao treinador Aprendiz com excepção que as suas participações em cursos não influenciam em nada a sua capacidade como treinador.

Ex: Tommy Docherty (treinador de futebol nas décadas de 60 a 80)

O treinador Observador

Observador tem uma atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico. Este treinador tem a capacidade de passar despercebido onde quer que se encontre, você nem sabe que ele está lá observando. Ele nunca fala muito a não ser que seja questionado ou provocado, mas quando pedido, o feedback é curto - e mortalmente preciso.

Ex: Tord Grip (treinador Sueco de futebol desde o inicio dos anos 70 até aos tempos actuais)

O treinador Coercivo

Ele é fanático por regras, regulamentos, e manutenção do tempo. O líder coercitivo exige obediência imediata. É um estilo mais “mandão”, que diz à equipa o que é e como deve ser feito. Ele tende a ser controlador, criticar o que está errado e dificilmente elogia quando um membro da equipa se destaca.

Ex: Robert Montgomery ("Bob" Knight, foi apelidado de "The General", treinador de basquetebol americano)

O treinador Profissional

Quando se trata de competição, o Profissional é o que mais sabe, e tem um ar de calmo, muito conhecimento e confiança. Consegue canalizar todo o seu conhecimento directamente para o atleta. Procura ser criativo e encontrar novos métodos de trabalho, gosta de trabalhar em equipa, estabelece e compromete-se com objetivos, e faz tudo o que pode para cumpri-los.

Ex: Professor Teotónio Lima (treinador de basquetebol e uma grande referência no basket Português)

O treinador Afectivo

Para o treinador afectivo, as pessoas estão em primeiro lugar. Ele cria um ambiente de harmonia na equipa e trata bem os colaboradores, pois acredita que o desempenho é consequência de um bom clima de trabalho. Não gosta de ofender, ele irá pacientemente ouvir todos os problemas e dificuldades do atleta e ajudará quando possível. Porém, ele não gosta de dar feedback que cause ofensa ou desgosto. Deste modo, o treinador Afectivo não dará muita crítica construtiva por medo de não ser bem aceite.

Ex: Ricardo Gomes (treinador Brasileiro de futebol com larga carreira no futebol brasileiro mas também francês)

O treinador Eloquente

Os Eloquentes são proactivos e muito decididos, comunicativos e costumam ter bastante autoconfiança. Ele é habilidoso em colocar o assunto de um jeito que faz muito sentido para o atleta. Sabem fazer as perguntas certas na hora certa e depois, sabem ouvir as respostas que o atleta dá. Um bom eloquente consegue convencer todas as pessoas.

Ex: José Mourinho (treinador Português de futebol)

O treinador Supremo

O treinador Supremo é extremamente raro. É uma fusão mortal de todos os treinadores acima. Ele mostra: habilidade de um atleta, a capacidade de um estratega, o encorajamento de um motivador, paixão por aprendizagem, olho de um observador, os padrões de um treinador coercivo, a experiência de um profissional, a paciência de um afectivo e a habilidade de um eloquente. Se tiver a sorte de encontrar um destes mantenha-o por perto ele fará de si o melhor treinador possível.

E tu, que tipo de treinador és?

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Quem quiser responder, pode faze-lo nos comentários. Agradecemos que avaliem o artigo, pois é o mínimo que devemos fazer para agradecer o empenho deste utilizador, que pensou em partilhar este artigo com toda a comunidade! (br3ak)