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Basquete: um panorama sobre o trabalho de base


Depois de algumas temporadas com as nossas seleções tendo temporadas deficientes, o basquete brasileiro reacendeu recentemente com boas campanhas, principalmente nos torneios de base. 

Os mundiais juniores são um oásis num esporte que é amplamente dominado na categoria senior pela seleção húngara, dona de 8 das ultimas 10 medalhas de ouro disputadas e com um plantel capaz  de ampliar um pouco mais as conquistas. E, em se tratando de base, revelar e manipular bem os jovens jogadores são pontos cruciais para boas campanhas. Em termos práticos, significa ter academias de esporte e centro de treinamento/sala de fisioterapia em seu nivel máximo, assim como diretores, treinadores e fisioterapeutas com AG elevada.

Todavia, a quantidade de equipes bem estruturadas é bem aquém do encontrado em países do leste europeu. O Brasil na verdade se encontra em posição mediana entre as ranqueadas no esporte.

Trazemos os números de academias em nivel máximo na tabela abaixo:

  PAÍS AE AE (div inf)   PAÍS AE AE (div inf) 
REP TCHECA 49 42 21º SUIÇA 13 4
ESLOVAQUIA 46 36   FINLANDIA 13 4
HUNGRIA 38 28   SUECIA 13 5
RUSSIA 36 21 24º ARGENTINA 12 3
LETONIA 32 17 25º CHINA 8 0
FRANÇA 29 16 26º BELARUS 7 2
  POLONIA 29 17   GRECIA 7 2
CROACIA 25 14 28º PORTUGAL 6 0
ALEMANHA 22 11   HOLANDA 6 1
  TURQUIA 22 10   IRA 6 0
11º ROMENIA 21 8   BOSNIA 6 0
12º ITALIA 19 7 32º CANADA 5 0
13º ESPANHA 18 8 33º REINO UNIDO 4 0
14º SERVIA 17 9   ESTONIA 4 0
15º BRASIL 16 6   BELGICA 4 0
  ESLOVENIA 16 8   AUSTRIA 4 2
  UCRANIA 16 7 37º CHILE 3 3
  BULGARIA 16 4 38º DINAMARCA 2 1
19º LITUANIA 15 7 39º NORUEGA 1 1
20º EUA 14 4   VENEZUELA 1 1

 

Vejam que o Brasil é atualmente o 16º país em quantidade de academias nivel 15, Para fins de comparaçao o quantititivo é 3x menor que a lider do ranking, a Republica tcheca. A coluna 'AE (div inf)' tem sua utilidade explicada em linhas a frente.

Agora trazemos os numeros sobre equipes com infraestrutura de treinamento completas:

  PAÍS AT/SF 15 AT/SF 15 (div inf)   PAÍS AT/SF 15 AT/SF 15 (div inf)
REP TCHECA 45 39 20º FINLANDIA 10 4
ESLOVAQUIA 36 28   ARGENTINA 10 2
RUSSIA 29 19 23º SUECIA 9 2
FRANÇA 25 15 24º BULGARIA 8 2
LETONIA 21 12   PORTUGAL 8 0
POLONIA 20 11 26º CHINA 7 0
HUNGRIA 19 13   BELARUS 7 1
  ALEMANHA 19 9 28º GRECIA 5 2
CROACIA 17 9   HOLANDA 5 1
  TURQUIA 17 9   IRA 5 0
11º ITALIA 16 6   CANADA 5 0
12º ROMENIA 15 6 32º BOSNIA 4 0
  LITUANIA 15 7 33º REINO UNIDO 3 0
14º BRASIL 14 5   ESTONIA 3 0
15º ESLOVENIA 13 6 35º BELGICA 3 0
  EUA 13 4 36º AUSTRIA 2 0
17º SUIÇA 12 3   CHILE 2 2
18º SERVIA 11 5 38º DINAMARCA 1 1
  UCRANIA 11 4   NORUEGA 1 1
20º ESPANHA 10 2 40º VENEZUELA 0 0

 

É importante ter uma estrutura que permita a evolução diaria dos atributos em seu maior nivel possivel, haja vista que há dezenas equipes que proporcionam tal nivel ao redor do mundo. O ranqueamento não difere tanto do sobre academias, com Republica Tcheca com a maior quantidade, e o Brasil mais uma vez em posição mediana na tabela.

Uma alternativa para tentar equiparar o jogo contra as grandes nações nos mundiais de base é impulsionar os jogadores com experiencia. Dentre os finalistas da edição passada do mundial sub-17, a Hungria, vencedora da competição, continha 7 jogadores entre os 10 que compunham os dois quintetos principais a terem disputado 20 ou mais partidas oficiais realizadas em suas equipes. No mundial sub-19 a Eslovaquia possuia 5 jogadores atendendo tais criterios.

Alguns underdogs prosperaram ultimamente se valendo de jogadores precocemtne experientes. Esquetes bielorussas, turcas e canadenses, que até a T40 não tinham tradição no esporte alcançaram suas primeiras medalhas, tendo em média 5 dos 10 principais jogadores contendo experiencia elevada.

Atuar com jogadores sub-19 seria suicídio na maioria das ligas I.1 mundo afora, e é por isso que a maioria deles atuam em divisões inferiores (daí as colunas nas tabelas acima).

As Eslovaquia's juniores tem como um dos seus principal mantenedor o "modesto" I am the best, da liga III.2 local. As Hungria's possui varios jogadores advindos Vásárhelyi Vagányok , da III.1 húngara.

Jogadores jovens e locais são boas alternativas para economia com salários do elenco e conseguem manter certo nivel de competitividade. Ademais, a experiencia incrementa o valor de mercado do jogador — o I am the best movimentou 1,6bi em vendas entre as T49 e T51;

Ou se torna um diferencial preponderante na idade ápice da carreira (entre 28 e 38 anos) — o lituano Razaiteliu rasai, a grande força clubística do basquete atual e favorita ao titulo da Liga dos Campeões, tem 90% da equipe gerada ou adquirida na T40 e T41 e que vem jogando junta continuamente ao longos das temporadas. A manutenção longeva dos jogadores também permite a utilização das luvas como atenuação da despesa com free agency no meio-final de carreira dos jogadores.

Que nossos jovens equipes então elevem cada vez mais suas canteras em busca de galgar degraus no ranking de infraestruras e tornemos assim figurinhas carimbadas nas decisoes do principais torneios do basquete PPM.

 





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