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Estamos fora das competições internacionais de hoquéi


Estamos fora das competições internacionais de hoquéi

 

De todo, esta não foi uma boa época internacional para as equipas lusas. Nenhuma equipa se conseguiu qualificar para a próxima fase, e em 40 jogos as equipas nacionais apenas venceram 10. Mau para o ranking internacional, pois estamos actualmente num desapontante 32º lugar em 37 países, mas acima de tudo mau para as equipas pois estamos muito longe de poder qualificar 6 equipas em vez das actuais 4.

Liga dos Campeões

O campeão nacional Shui Xian ficou colocado no grupo 6, num grupo que tinha também o campeão belga, os 2ºs classificados das ligas da Lituânia e da Finlândia e os 3ºs classificados das ligas da Polónia e Eslovénia. Depois de uma fantástica 1ª volta com 4 vitórias e 1 empate, tudo indicava que a qualificação seria um dado adquirido para a equipa de Oolong. Puro engano. 4 derrotas consecutivas empurraram a equipa para fora dos lugares de apuramento, e nem a vitória na última jornada foi (matematicamente já não era possível) suficiente para o apuramento, pois as equipas da Polónia e Lituânia já estavam apuradas.

Oolong comentou a sua prestação para a PPMag: “Depois de uma primeira volta em que a minha equipa esteve imparável com 4 vitórias e 1 empate na segunda volta até parecia que estava a jogar com a equipa B pois levei 4 derrotas consecutivas... Também é verdade que não tive muita sorte pois das 4 derrotas 3 foram pela diferença mínima e uma por 2 golos de diferença. Enquanto não conseguir ter um rating nos goalies superior a 100 será sempre difícil conseguir o apuramento... Mas espero conseguir chegar pelo menos á final do playoff para na próxima época voltar a tentar...”.

Os Infis ficaram colocados no grupo 14, e verdade seja dita que o sorteio podia ter sido mais amigável. Ter como adversários o 2º classificado da liga sérvia (País que lidera o ranking internacional), o 3 vezes campeão do reino unido, o 3 vezes campeão húngaro, o 5 vezes campeão francês e o campeão croata, não dava grandes esperanças à equipa nacional. Após ter perdido os primeiros 4 jogos, o apuramento ficou irremediavelmente comprometido. 2 vitórias e 1 empate foi o saldo final, último lugar do grupo, pouco mais haveria a fazer.

Sir Baptista referiu isso mesmo, pois disse à PPMag que “Não posso dizer que esteja contente por ter ficado em último no meu grupo, mas a verdade é que desde cedo optei pela poupança de energia, muito graças às duas primeiras derrotas na prova. Mesmo jogando sempre com importância muito baixa ainda arrecadei 2 vitórias e 1 empate. Penso que fiz bem em poupar alguma energia para o campeonato, onde, aí sim, tenho hipótese de chegar mais longe, embora neste momento corra o risco de falhar o playoff. Foi pena mais ninguém ter conseguido passar à próxima fase, principalmente o Oolong que esteve boa parte da competição em primeiro no grupo e que sinceramente, na minha opinião, tem qualidades para pelo menos chegar ao playoff.”

Taça dos Vencedores das Taças

O Casal Clube Hóquei, detentor da Taça, ficou colocado no grupo 7, com o detentor da Taça da Suiça (equipa já com 2 campeonatos e 3 Taças no seu palmarés), e com equipas da Eslováquia, Brasil, Holanda e Hungria. A equipa de Cosmos começou razoavelmente bem, ao fim dos primeiros 3 jogos tinha 1 vitória 1 empate e 1 derrota e estava perfeitamente na luta pelo apuramento, mas 6 derrotas consecutivas empurraram a equipa para o último lugar de onde já não conseguiu sair mesmo ganhando o último jogo.

Por sua vez o finalista vencido Estrelas da Serra ficou colocado no grupo 11, curiosamente num grupo em que nenhuma das equipas tinha vencido a respectiva Taça na época transacta. Tinha como adversários equipas da Alemanha, Itália, Sérvia, Áustria e Brasil, e desde muito cedo a equipa lusa demonstrou estar alguns degraus abaixo da concorrência. 7 derrotas nos 7 primeiros jogos, mas alguma reacção nos últimos jogos (com 1 vitória 1 empate e 1 derrota) a demonstrar que com alguma sorte a equipa teria conseguido mais pontos e quiçá fugir ao último lugar do grupo.

 

 

 

Em resumo, as equipas portuguesas conquistaram 24 pontos para o ranking internacional, longe dos 34 da época 5 e abaixo dos 29 da época transacta. A tendência não é boa, esperemos que na próxima época as coisas corram melhor para as nossas cores.

 





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