Revista PowerPlay

A nossa selecção foi a terras anglo-saxónicas, na máxima força, para defrontar a selecção do Reino Unido, fazendo uma exibição de "encher o olho", contando com uma assistência de 3 650, que é a capacidade total dessa Arena.

Christopher West inaugurou o marcador da partida, a 3 minutos do fim do 1º período. Apesar de Portugal pressionar todo o período, não conseguiram ultrapassar o muro chamado Leo Wells (guarda-redes) para um merecido empate, que acabou por surgir por Francisco de Assis Brito, com uma finta, no 2º período.

3º período e Portugal tem de lutar novamente contra o resultado negativo em que se encontrava. Após uma má saída para o ataque, em que um passe foi interceptado por Brad Pemberton, este envia para Declan Appleby, que acaba por fazer a assistência final para Geoff McCauley, que não tem problemas em colocar a sua selecção em vantagem.
O empate para 2-2 não tardou. Na altura em que o Reino Unido mudava de guarda redes, o central Brad Pemberton não consegue receber o passe do seu colega e assim Sandro Patricio deu saída para um contra-ataque, passando para Pedro Guimarães. Este faz uma assistência para Nando Esperança, que acaba por marcar um golo de forma acrobática.

A força da equipa das quinas foi novamente posta á prova quando os ingleses se colocaram em vantagem para o 3-2. O marcador desse golo foi Patrick Robertson, que joga na Letónia.
O 3º empate, 3-3 foi marcado a 3 minutos do tempo útil por Arcélio Silvano.

O Prolongamento foi dramático.

O Reino Unido deu luta e teve oportunidades para marcar várias vezes, mas graças ao Max Abrunhosa a selecção forasteira não conseguiu violar as redes nacionais.
Duílio Damasco deu o fim ao jogo impróprio para cardíacos, quando com um remate enrolado marcou para o resultado final, o 3:4.
2ª Vitória consecutiva.

Flashinterview:

PedroPerry: "Caros amigos.
Mais um jogo bem conseguido da nossa selecção.
Mais posse de disco;
Mais remates;
Menos penalidades.
Com uma táctica que costumava ser problemática para as nossas cores.

Esta vitória foi muito importante, para baralhar as observações aos nossos adversários e para nos dar mais confiança e mais opções.
Estou contente com o nosso desempenho, apesar de preocupado com o gasto de energia que o play-off vai trazer."

Destaque:
Luís Gonzaga Granado, central da 3ª linha rematou por duas vezes e deu-se bem quando Inglaterra estava por 4 vezes em vantagem numérica.

Cris Miranda Neto não teve um dia bom. Não rematou, nem assistiu e felizmente a linha a onde jogou, em que foi central, não sofreu um golo.

Delfim Vila Real foi um dos melhores contra Reino Unido. O atacante do lado direito rematou por 2 vezes, deu duas assistências e devido às duas assistências a linha 2 marcou dois golos.

Para o próximo fim-de-semana, dia 16, as duas selecções encontram-se novamente mas desta vez na cidade de Setúbal.