Revista PowerPlay

Voltamos com a 2ª parte do nosso histórico de campeões, agora para mostramos o universo das seleções nacionais. Elas movimentam os pacatos sábados do PPM e na última semana de cada temporada se degladiam para conhecermos um novo campeão mundial (licença para o futebol com seu hall diverso de competições)

Clique aqui para visualizar os dados em planilha no excel.

Hóquei

O campeonato de hóquei entre seleções tem formato parecido com as ligas que disputamos com nossas equipes. São 3 divisões, com lanterna e vice-lanterna caindo, campeões e vice-campeões ascendendo a divisão de cima na temporada seguinte. O vencedor da divisão top é consagrado campeão mundial.

Abaixo trouxemos apenas os pódios no principal certame. As melhores campanhas brasileiras são dois 5º lugares na divisão top com a sênior na T5 e 11.

A República Tcheca é a grande força do esporte figurando como principal campeã nas 3 categorias. Divide o posto com a Letônia na sênior (7 titulos) e França no sub-20 (4 titulos)

Futebol
No futebol, como já ressalvado, temos um calendário de competições mais diversificado, principalmente na categoria sênior, com competições regionais e uma copa do mundo a cada 4 temporadas (esse numero emblemático), intermediadas por eliminatórias e challenge cups’s , de formato similar os mundiais no hóquei mas com divisões definiadas pelo ranking de seleções na ocasião do campeonato. Mundiais de base acontecem de duas em duas temporadas, também com uma challenge cup e elminatórias entre meio.
É um universo maior de seleçoes e um calendário extenso que requer planejamentos diferentes dos habituais com roteiro costumeiro de edições novas de mundiais ao final da temporada. Tudo isso contribui para uma maior incidência de surpresas e alterações constantes no protagonismo mundial.

Países do Velho Mundo, naturalmente, tem maior destaque, mas bem diluído. A Challenge Cup Senior por exemplo ainda não tem onze campeões diferentes em doze edições. A Argentina é a seleção mais vitoriosa do lado de cá do oceano. Tem um titulo mundial em cada categoria, mais 3 titulos do Intercontinental, a "eurocopa" do resto do mundo. Essa competiçao aliás é a única de grande nível já conquistada por um esquete canarinho no PPM, lá na T12.

Em Copas do Mundo destaque para a sub-17 que bateu na trave duas vezes, na T15 e T19. 

Handebol

Com o handebol temos um formato mais simplório que o futebol, mas mais democrático que o hóquei. Todos as seleções disputam eliminatórias ao longo da temporada e a fase final reúne 24 qualificados para conhecermos a a grande campeã. Com o advento das seleções de base a Hungria despontou como a principal nação do esporte. É a maior campeã na sub-19 e sub-21,  e a progressão dessas gerações para a  categoria sênior proporcionou uma leva de títulos nas ultimas temporadas, alcançando a Eslovaquia que liderava absoluta.

O Brasil goza de certo prestígio entre as sub-19, costumeiramente entre as 10 melhores ranqueadas e tem um 4º lugar na T13 como melhor resultado. Nas últimas temporadas a boa fase tem se estendido as outras canarinhas, conseguindo inclusiive um inédito bronze no ultimo mundial sênior.

Basquete

No basquete repetiu-se a formula de competição do handebol. Os postulantes das primeiras posições também são coincidentes, exceto pela presença da dupla asiática China & Irã. Com uma comunidade numerosa no início do esporte, os chineses sempre ostentaram fortes planteis. São os maiores campeões na categoria sênior, com direito a um tetracampeonato entre as T18 e T21, o mais longo reinado em termos de seleções nacionais no PPM. Já comunidade iraniana sempre foi bem menor mas eficiente na revelação de jogadores, o que rendeu ao país conquistas no sub-17 e sub-19.

Os asiáticos dividem com a Hungria o posto de maiores campeões entre os sub-19, com três títulos para cada. A Eslováquia é a principal nação entre as sub-17, com 6 campeonatos. No entanto o fenômeno não se repete nas categorias maiores, onde está mais para "Eslovasquia" (get it? ham?). Falta o caneco na sub-19 e a fila na sênior já dura 20 temporadas. 

O Brasil tem na sub-17 suas melhores campanhas, com um bronze no currículo obtido na T11. A sub-19 também é consistente mas sofre com a síndrome das oitavas na fase final. Tal maldição também assombra a sênior, só rompida na temporada passada com um 4º lugar conquistado.