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O tempo de carreira, o popular "TC", é um aspecto de grande relevância na composição e em todo o potencial que os nossos jogadores podem alcançar. Esse artigo compila alguns trabalhos de outras revistas do PPM que tratam do assunto.

A média de idade dos elencos das seleçoes nacionais em cada esporte é 27,2, no basquete;  27,4 no handebol; 31,1 no futebol e  31,2 no hoquei. Essa amostra com, teoricamente, os principais jogadores de cada país exprime  a  faixa etária ou proximidadades onde jogadores, em geral, terão reunido a proporção de atributos necessários para satisfazer a necessidades competitivas das equipes no jogo. É algo que se desenvolve naturalmente. O AG médio das ligas crescem, e  jovens jogadores tardam em disputar jogos oficiais, e consequentemente ganhar experiência, fator considerável na força transmitida pelo jogador.

Em ambas as idades mencionadas acima o tempo de carreira pode variar de 3/6 a 0/6. Ora, se a titularidade "convicta" do jogador é alcançada já em um estágio avançado da idade, imagine se o TC caísse para 0/6 e os atributos começassem a definhar justo em tal momento.

Deveríamos então nos engajar naqueles jogadores que consigam prolongar ao máximo um TC positivo, jogadores que se enquadrem no melhor subnível de TC. Siiim, haveria subníveis de TC ocultos aos nossos globos oculares. A teoria, já comprovada por desenvolvedores do jogo, sugere que há 4 subniveis em cada faixa de TC do 1/6 ao 6/6.

@Emzet republicando um artigo de @Sarth mostra como funcionaria o caminho de TC dos jogadores com o auxílio da tabela abaixo. 

^{* Retirado de PPM jégkorong tanfolyam hala(n)dóknak - 4½. Miként csökken a karrierhossz? II., Emzet, 2017}

O jogador nasce em subnível (coluna) e desce verticalmente até 20 anos. A partir dos 20 anos haveria possibilidade de seguir na mesma coluna ou mover-se para a direita, seguindo um subnível pior. Quando TC finalmente alcança 0/6 volta a descer verticalmente. Os subníveis no TC 0/6 são praticamente infinitos e quanto maior o ordinal, maior a redução de atributos.

Você pode conferir o artigo na íntegra aqui

A primeira queda de TC dá uma boa noção do roteiro do TC do jogador, então como se antever a essa primeira queda? Esse autor infelizmente não sabe como responder (aaaaaaah em coro). Mas @canucks357 especula em "Preliminary Investigation into Player Training: Age vs. Career Longevity" sobre a possibilidade do treinamento médio de um jogador indicar um melhor caminho de TC para este. Os cálculos dos treinos são influenciados por diversas variáveis, treinadores, fisioterapeutas, centro de treinamento, sala de sisioterapia, se atuou em partida em determinado dia, bem como a importância utilizada e tempo jogado idade e o próprio TC (e se não bastasse alguns fatores aleatórios). Assim valores de treino ligeiramente melhores para determinada qualidade de atributo se comparada entre jogadores aparentemente idênticos sugeriria diferentes subníveis para ambos.

Você pode também procurar pistas em probabilidade estatísticas. O mesmo @Canucks357 em 2014, no seu artigo "A Systematic of Career Longevity and Age Data", coletou dados do TC de 7233 jogadores de equipes ativas no hóquei e os tabulou conforme idade. 

^{*Retirado de A Systematic of Career Longevity and Age Data, Canucks357, 2014}

Em cada linha há os percentuais de jogadores na amostra com determinado TC. Uma queda de TC é indicada no movimento para baixo e à esquerda.

A tabela sugere por exemplo as chances de um jovem de 15 anos 6/6 manter tal nível de TC até os 18 anos é de 18,4%;

21,6% dos jogadores de 15 anos 6/6  caem o TC logo aos 16 anos;

37,4% dos jogadores de 15 anos 5/6 se tornam 4/6 aos 17 anos, o caminho mais indesejado possível;

E por aí vai...

Observar e compreender os caminhos de TC é um detalhe importante no planejamento de elenco. Se você não o fazia. comece desde já! Grande abraço, pessoal!