(Basquete) Debutantes da I.1
Sair da 3ª ou 4ª divisão e ascender ate a 1ª o mais rápido parece a meta de muitos usuários recém-chegados no basquete PPM. Todavia diferenças financeiras e estruturais para com as equipes já consolidadas na liga podem fazer do momento apoteótico uma experiência adversa e pouco frutífera.
Vejamos nas últimas dez temporadas como equipes estreantes se saíram em sua primeira vez na I.1.
T14 - O Recanto foi talvez o melhor debutante da história da liga. Ficou em 3º na conferencia A. Numa temporada atípica onde as vitorias inter-conferencias se concentraram no lado B, um 22-22 bastou a equipe mineira para terminar em 3º da conferencia A. Na fase de playofs passou pelas semifinais e viu cair no seu colo a 3ª vaga para a Champions League da temporada seguinte. Demais estreantes: Borussia Inter 6-44; Soldiers Of Jah Army 5-39; 14º e 15º na fase regular, respectivamente. Após a FR terminariam rebaixados.
T15 - Todos os aspirantes da II já haviam jogado a I.1 em outra oportunidade
T16 - Fangter Time fez 13-31; e o Guerreiros fez 4-40, 13º e 16º, respectivamente. O Fangster time acabou se salvando na repescagem mas o Guerreiros retornou entre os rebaixados diretos à II.
T17- O Rio de Janeiro Dogs fechou as portas pouco depois de confirmado o acesso. O time já frágil, botificado então, foi um manancial de cestas para os adversários. Terminou o campeonato sem somar vitorias. Outro estreante foi também ultimo colocado na conferencia B, o Habacuque, com 6-38 e foi rebaixado a II posteriomente.
T18 - Sem estreantes.
T19 - Bubui e Martelo fizeram 2/42 na fase regular e foram rebaixados.
T20 - Gigantes com 13-31 e Trovão Aquiry 9-35 foram o 12º e 13º geral na fase regular. Adiante, o Gigantes disputou a respecagem e se saiu vitorioso. Persiste na 1ª divisão desde então; O Trovão acabou relegado.
T21 - M. Schrippe, que ascendeu a I.1 nessa temporada, fez 3-41 na sua estreia; o Águia de Marabá terminou a 1ª fase com 6-38. Ambos foram rebaixados.
T22 - Gremio Brasiliense fez uma boa campanha e com 20-24 foi 9º colocado no geral. Na FR terminou de forma invicta; o Carcará, de volta a I.1 na T24, com 5-39 foi o penultimo e retornou a II.
T23 - Patriots Clube e Basketball Duscks disputaram entre si o 4º lugar da conferencia A ate a ultima rodada, fechando com 15-29 e 14-28 respectivamente. Ambos se beneficiaram de uma liga bem repaginada com a promoção dos 3 vice-campeões da II.
Nesta T24 o debutante da vez é o Capital Cavaliers e até o momento tem uma de 0-8 na competição.
O acesso da II para a I representa um salto de dificuldade que precisa ser bem planejado. Adequar-se aos padrões de elenco das equipes de elite pode resultar em problemas de insolvência a media ou longo prazo. Se títulos e vagas na Champions League de imediato são objetivos impalpáveis, pode-se avaliar uma promoção do ponto de visto financeiro. O acesso concede as premiações de colocação mais elevadas mais o bônus por promoção, variáveis conforme força da liga. Permitirão ofertas de patrocínios mais elevados na temporada seguinte. Entretanto a potencial queda na AGT reduzirá esses ganhos na temporada seguinte com ou sem rebaixamento, mantendo-se os mesmos níveis estruturais (Departamento Economico, capacidade da arena, etc). Direcionar então as receitas obtidas para estas instalações para mitigar os efeitos de baixa AGT são uma boa forma investimento.
O ideal é que você não corra atrás da promoção, deixe que ela venha até você. Enquanto isso planeje instalações, elenco e observe a conjuntura na liga superior. Mas caso o acesso caia na sua mão como a batata quente da brincadeira, não faça loucuras, mantenha sua equipe superavitária, pensando à longo prazo e, caso relegue, retornar mais forte à liga uma próxima vez.
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