PowerPlay Žurnāls

Hoje entrevistaremos o candidato eleito à técnico da seleção brasileira, Nykey. Ele esclareceu exclusivamente para a Revista PP temas polêmicos que surgiram no fórum da seleção brasileira. Treinador do Olympyque que figura atualmente na I.1, Nykey foi eleito com 39 votos, dois a mais que seu principal concorrente, Ruivão. Iniciando na divisão III o atual treinador da seleção enfrentou barreiras em sua trajetória, superando-as e tem a difícil missão de conquistar o 1º título brasileiro no PPM e de preparar uma seleção para a Copa do Mundo, que acontece já na próxima temporada em sede indefinida. Vamos à entrevista!

Olá Nykey, parabéns pela vitória nas eleições para técnico da seleção brasileira e pelo bom início no comando da seleção. Boa sorte em sua gestão auxiliada pelo atual campeão da LC, Epaminondas. Está pronto para esclarecer alguns temas à nossa comunidade?

Eu espero que sim. A verdade é que nunca estaremos prontos porque sempre haverá algo novo para aprender e aprimorar. De outro modo, pretendo responder o que estiver ao meu alcance e com honestidade. O Nykey que fala hoje nessa entrevista é diferente daquele Nykey antes das eleições no sentido que eu amadureci mais e também aprendi mais coisas e isso me possibilita a compreensão de coisas que antes eu não compreendia e mais a frente eu pretendo esclarecer.

Na entrevista pré-eleição você afirmou ter um nome pronto para ser seu assistente, porém, o manager epaminondas afirma ter recebido convite para a vaga apenas após a sua vitória. O que aconteceu?

Então Lucas, eu tinha um assistente já certo antes de eu me candidatar. Porém, ele desistiu de ser assistente porque ele não iria ter condições de organizar o seu tempo, uma vez que nesse semestre ele assumiu muitos compromissos inadiáveis e por isso optou por não assumir outro compromisso. Uma curiosidade sobre meu ex quase assistente é que foi ele que me sugeriu a ideia de ser técnico da seleção, e por ironia, ele me deixou na mão. Mas enfim, faz parte, hoje a seleção tem um grande manager que é o Epa.

Qual foi sua reação ao saber da desistência de Sherpinha e Ragnabolg à reeleição da seleção?

Eu confesso que fiquei chateado pela desistência deles. Além disso, na semana que eles desistiram eu estava fazendo alguns encaminhamentos de estágio e pensava que não teria tempo para fazer o que um técnico deve fazer frente ao comando da seleção e por isso fiquei nervoso. Após a desistência do Sherpinha e do Ragnabolg e eu fiquei vários dias soberano, isolado com uma grande margem de votos preferenciais à frente. Sendo assim, era certo que eu venceria a eleição. Confesso que fiquei mais feliz quando o Ruivão se candidatou porque eu teria um rival de peso à altura do Sherpinha e do Ragnabolg e eu tinha certeza que, se ele ganhasse a eleição seria um grande treinador.

Tinha a certeza de que seria eleito?

Eu vou confessar. Eu não imaginava que iria ser eleito. Voltando um pouco, quando meus rivais eram o Sherpinha e o Ragnabolg eu não pensava que superaria ambos por causa da grande campanha que fizeram frente à seleção, experiência e apoiadores de renome que eles tinham. No inicio, eu queria apenas fazer oposição, apresentar minha ideias que eu acreditava fielmente, ideias que agora não fazem tanto sentidos, pois se antes eram utópicas agora não correspondem com a prática. Foi passando os dias e eu comecei a me aproximar dos antigos treinadores na quantidade de votos preferenciais. Quando iniciei, os antecessores tinham 17 votos preferenciais passou alguns dias e quando fui ver já estava 17 a 10. A partir daí eu comecei a ter esperanças, mas não certeza, certeza quase nunca temos, e nesse sentido eu sou cético.

Você saiu da III e atualmente figura na I.1 sendo treinador da seleção brasileira, em algum momento em temporadas anteriores imaginava algo assim?

Então, eu não imaginava em treinar a seleção porque no inicio era só um esporte passa tempo que eu utilizava para descontrair antes de dormir. É claro que eu competia pra ganhar e o tempo foi passando e consegui com muita dificuldade o acesso pra II. Lá fiz uma temporada ruim e melhorei depois, tive até a oportunidade de subir uma temporada antes, mas optei em permanecer na II, uma vez que tinha conseguido uma vaga na CCC e pensei que poderia ser campeão da CCC e campeão da II. Foi só um sonho infelizmente porque fiquei em terceiro na CCC e fui campeão da II. Então, mesmo conseguindo acesso a primeira divisão, eu não imaginava ser o treinador, essa possibilidade surgiu no inicio da minha segunda temporada na I e se consubstanciou em realidade.

O fato de atualmente na seleção não haver alguém que seja cliente PRO pode vir a atrapalhar de algum modo?

Eu nunca fui cliente PRO, mas penso que dependendo dos benefícios que o pacote pro possa disponibilizar para o usuário, ele pode ser um grande ferramenta de auxílio aos treinadores. Mas enfim, desconheço as funcionalidades do pacote PRO e por isso prefiro não especular.

O que acha da declaração de seu assistente de não ter votado em você?

Eu achei que foi muito espontânea e sincera. Penso que é melhor agirmos dessa forma, além do que, não temos motivos para puxar o saco de ninguém e não ganhamos nada caso o fizéssemos. Eu penso que se estivesse numa situação semelhante eu não agiria dessa forma porque meus princípios são diferentes e porque eu sou mais reservado. Mas enfim, não nos interessa em nada a análise de comportamentos. O que interessa nessa questão é a sinceridade do nosso companheiro, que já nos ofereceu outros indícios de ser uma pessoa sincera e íntegra ao confessar que confundimos o horário do primeiro jogo ao nosso comando frente a toda comunidade.

Se a candidatura tinha como base a renovação da equipe, à que se deve a dispensa de Leopoldo Flores, maior promessa brasileira para as próximas temporadas?

A proposta da campanha era a renovação, e foi dito que tal tarefa não seria fácil e que deveria ser feita aos poucos. Podemos pensar assim: temos que renovar a seleção, mas temos que manter e melhorar o nível. A pergunta que surge é: como fazer isso? Temos que renovar com jogadores com rating igual ou acima. É nesse ponto que eu estava errado. A seleção é seleção dos melhores. Devem ser escalados os melhores para cada posição. Se não tiver um substituto à altura de um determinado jogador temos que usufruir ao máximo de suas potencialidades, ao mesmo tempo em que vamos preparando outro substituto, instruindo seu treinador e escalando no final do segundo tempo até que mesmo estando pouca coisa a baixo do titular tenha condições de assumir a vaga. Então, se aparecer um baita jogador, e espero que apareça no Olympyque um com 99% de qualidade em tudo 999 de Ag, 15anos e 6/6, eu não posso escalar ele na seleção mesmo sabendo que ele um dia será o titular da seleção. A pergunta que surge é: por que não? E a resposta é porque na seleção temos que escalar os melhores dos melhores jogadores, com maior experiência, tempo de carreira, entrosamento, AG e principalmente com o maior rating. Quanto ao Leopoldo, ele é o mais jovem, é possível que ele tenha chance na seleção principal no futuro, mas por ora ele servirá a seleção base.

Seu projeto antes da eleição era de mesclar jogadores tentando diminuir a média de idade da seleção, visando um sucesso maior num futuro não tão distante, mas você mesmo assumiu que fez um mau planejamento e houve uma mudança brusca no projeto. O que tens a dizer sobre isto?

A renovação não está relacionada com a idade, mas com um tripé de qualidades essenciais para a seleção que está relacionada com a maior quantidade de AG,maior tempo de carrerira (TC) e principalmente maior (RAT). Se aparecer um jogador desse porte, vamos colocá-lo para jogar para se entrosar com o grupo. Agora o meu erro: Eu disse várias vezes que o processo de renovação iniciaria com a convocação de jogadores jovens em potencial para servir a seleção. Eu disse jovens, não 15/16 anos. Eu disse em potencial, isso se subentende com AG, rating, e tempo de carreira alto. Em resumo, na seleção temos que escalar os melhores, os melhores em tudo que foi dito de acordo com suas respectivas posições e caso a ocasião permita devemos escalar os futuros substitutos para irem ganhando entrosamento desde que siga os padrões que foram descritos anteriormente.

Nas gestões anteriores foram escolhidos no fórum da seleção os nossos "rivais", e o Brasil é o país com mais rivais dentro do PPM, alguns nomes que foram citados ali são discutíveis. Qual sua posição sobre esta questão?

Então Lucas, a meu ver, a única seleção rival do Brasil é a eterna Argentina. Não há outra, poderia cogitar a hipótese de acrescentar o Uruguai por ser uma seleção da América latina, mas o Uruguai em termos de rivalidade não tem tanta tradição quanto os Argentinos. O jogo de Brasil e Argentina pode ser comparado aos clássicos regionais. Por exemplo, no Paraná: Clássico é Atlético e Coritiba e não há outro, o maior rival é o Coritiba e pronto, os demais jogos são apenas mais um jogo. Para a seleção eu penso a mesma coisa, a maior rival é a Argentina e pronto, não existe segundo maior rival.

Qual o papel do Epaminondas em sua gestão?

Olha Lucas, veja bem, não há um papel definido no sentido de que fulano faz isso e cicrano aquilo. Cada um faz o melhor que lhe cabe visando melhor para a seleção. Penso que na seleção não deve haver hierarquia, ambos devem pensar e dialogar juntos para buscar o melhor entendimento sobre a seleção como um todo e dos adversários a serem enfrentados. Eu não sou um ditador que chega e diz você faz isso e eu aquilo. Também não sou um passivo conivente que aceita tudo. Se for me apresentado uma ideia ou vou pensar sobre ela, refletir, dialogar para não restar a menor dúvida e depois tomo minha decisão.

Acha que existe "panela" na comunidade brasileira?

Eu não sei se existe "panela", mas sou contra a criação e "manutenção" de mecanismos que escolhe quem é o moderador, tradutor, editor, treinador e principalmente a equipe que organizará o tramite para sediar um evento de grande importância como copa do mundo. Dessa forma 3 ou 4 decide tudo e a comunidade só bate palma. Então, eu não sei se existe porque não tenho tempo para prestar atenção nisto tenho meus objetivos no jogo e no comando da seleção, portanto acima de tudo tenho a responsabilidade e a vontade de fazer um bom trabalho e tenho que administrar bem o meu tempo, pois tenho muitas atribuições na minha vida pessoal profissional e social. Por ora, essa questão não está ao meu alcance para que eu possa dar uma resposta plausível.

Você vem reclamando insistentemente da falta de tempo para a sua equipe, isto pode acabar afetando a seleção?

Não. Não precisa mais que uma hora para analisar o time adversário, suas táticas e estratégias. Temos mais que o tempo necessário para fazermos o melhor trabalho que pudermos. Agora, eu gostaria que fosse organizado um mutirão para vasculhar os demais países por jogadores brasileiros que possa servir a seleção e que fosse levando a frente a ideia de catalogar os jogadores de forma que ficassem disponíveis para toda a comunidade. Penso que isso seria uma grande contribuição.

A seleção estreou vencendo a Letônia que é a 3ª colocada no ranking, em ano de eliminatórias de Copa e de Challenger, acredita na conquista do nosso 1º troféu?

Então Lucas, eu penso que é possível sermos campeões. Mas é importante ressaltar que a 3ª colocada não jogou com o time completo e nós sim. Isso já lhe dá uma ideia do grau de dificuldade que é se consagrar campeão de uma competição desse porte. Mas vamos nos preparar nos próximos jogos, escalar a seleção titular para entrosar os jogadores, o jogo da Argentina é um jogo a parte. Era evidente que eles viriam com o time reserva de muito alta, então optamos por escalar também o time reserva de muito alta visando à vitória para subirmos no rankig. Mas infelizmente, a seleção não jogou muito bem e acabou sendo derrotada.

Você acompanhou o fracasso da seleção na Copa Intercontinental ainda na fase de grupos? Acha que poderia ser feito algo para evitar isto ou simplesmente são coisas do futebol?

Eu acompanhei, eu torci pela seleção, analisei as escalações e penso que faria poucas coisas diferentes. Portanto, penso que faltou sorte.

Como vem sendo a sua relação nos fóruns internacionais?

Eu acompanho anonimamente, ainda não dei o ar da graça das minhas palavras porque nenhum comentário me chamou atenção. Quando aparecer o momento em que esteja sendo debatido algo relevante, eu me posicionarei de forma discreta procurando debater com a comunidade brasileira para termos um posicionamento geral para não entrarmos em conflito com as diversidades de opiniões que felizmente temos em nossa comunidade e é claro para evitarmos conflitos desnecessários nos fóruns internacionais.

A convocação de um zagueiro seu para a lateral da seleção causou uma enorme manifestação. O que você tem a dizer?

O Renato Jardim é o que chamamos de jogador regular. Por ora, ele está sendo uma figura importante na escalação da seleção. Mas no decorrer dos jogos, é possível que o Magno Navarro que hoje tem 21 anos, assuma a lateral direita e o Renato ganhe um concorrente de peso que seria o Érico. De qualquer forma, hoje ele é o titular.

O que está achando da participação em massa da comunidade brasileira no fórum da seleção?

Eu penso que a participação da comunidade é de extrema importância para a seleção porque nos ajuda a tentar melhorar através de criticas e sugestões. Quando nosso trabalho é posto a prova nós refletimos a respeito, debatemos com o intuito não só de compreendermos o motivo da crítica, mas também para melhorarmos o que estiver a nosso alcance para que a seleção possa progredir. Espero que o fórum da seleção esteja sempre repleto de sugestões, críticas e parabenizações de forma respeitosa para que a seleção possa evoluir e ao mesmo tempo nós também como seres humanos.

É um incentivo ver esta mobilização ou não interfere tanto nos resultado?

Têm as duas versões de resposta, mas vou me ater a apenas ao que nos interessa. É um incentivo a mais ver a comunidade debatendo e associando ideias para a criação de um dispositivo que possibilite a catalogação de todos os jogadores com potenciais para servirem as seleções de base e principal e que principalmente possa manter o banco de dados sempre online e atualizado, neste sentido ajuda. As próprias críticas se forem expostas com maturidade e responsabilidade também ajudam. Nesse sentido, espero que no decorrer de todo o mandato, eu e o Epa possamos ter mais críticas construtivas do que destrutivas.

Achou correta a postura de seu assistente no fórum?

Eu não sou daqueles que costumo julgar as pessoas, na seleção eu tenho as minhas responsabilidades e o Epa às dele. A meu ver ele foi bem sincero, e a sinceridade hoje em dia é algo escasso, que deve ser valorizado mais. Penso que devemos valorizar mais as pessoas que dizem a verdade. Além disso, ele está certo em afirmar que não pode responder por algo que prometi na campanha ou por uma dispensa ou convocação equivocada.

Quais os projetos da seleção para estas duas próximas temporadas?

O nosso foco é essa temporada, vamos pensar em uma coisa de cada vez. Então, eliminatórias da Copa e de Challenger.

Você e o Epaminondas são conhecidos no fórum pelos seus discursos e seus testamentos (hehe), pois vocês demonstram muita ousadia, alegria e habilidade com as palavras. No fórum da seleção brasileira surgiram alguns boatos recentes de que estaria faltando comunicação entre vocês. O que você tem a dizer sobre isso?

Então Lucas, eu confesso que não tenho muito tempo para fazer o que deve ser feito porque tenho minhas responsabilidades como qualquer outro cidadão. Eu posso afirmar a você e a todos os membros da comunidade que eu tenho o tempo necessário para fazer um bom trabalho na seleção. Nessa fase de amistosos, trinta minutos por dia para pensar no jogo, nas táticas é o necessário e o suficiente. É óbvio que no período de eliminatórias e Challenge a pressão aumenta e acabaremos dispersando mais tempo que o previsto. É óbvio que ocorre alguns desencontros de horários. Quando estou online o Epa não está e quando ele está eu não estou. Mas nós nos comunicamos por MP e por MSN para pensarmos em táticas e escalações e penso que nossa comunicação dentro de nossas possibilidades está ótima. Como nosso tempo é curto procuramos ser objetivos, embora tenhamos o hábito de escrever redações nos fóruns em nossa conversa diária nós escrevemos pouco, e esse pouco exerce a função social da comunicação necessária para que seja feito um bom trabalho frente à seleção.

Muito obrigado pela entrevista Nykey. Boa sorte na seleção e fique a vontade para dar suas considerações finais ou falar de algo que não tenha sido citado.

Eu quero expor dois temas para discussão. O primeiro é sobre desafios que estou recebendo nos últimos tempos. Eu conversei há algum tempo atrás com um treinador de uma seleção que está no top do ranking e ele me disse que a comunidade deles costuma analisar os treinadores das demais seleções através de amistosos contra seu clube. Quando me disseram, eu lembro que disse que era loucura que não precisava ir tão longe, mas hoje eu penso que pode ser verdade porque eu recebo por semana uma enxurrada de desafios de clubes dos países de seleções tops e antes eu mal recebia desafios de clubes daqui. Segundo meu nobre colega eles testam o treinador pra ver se ele é arrojado ou conservador, se costuma utilizar as mesmas táticas ou não. Mas enfim, eu gostaria de saber o que vocês da comunidade acham disso? Será que isso tem importância?

O segundo tema é sobre nossos rivais: eu analisei nossos rivais e constatei que somente a Argentina e o Uruguai nos consideram rivais e as demais seleções não. Então, eu gostaria de saber da comunidade o que a comunidade pensa a respeito disso da seguinte forma:

( ) Manter somente a Argentina

( ) Manter Argentina e Uruguai

( ) Manter todos

( ) Manter todos e acrescentar mais outras seleções

Isso é tudo. Obrigado Lucas pela entrevista, um abraço a você e a todos da comunidade.