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Alguns meses atrás escrevíamos sobre a seca de títulos internacionais das equipes brasileiras.  Era véspera das finais da T34 e o artigo foi pé quente com os brazucas. Na T35 mais um triunfo com o Gremio na LC. Não só isso brasileiros retomaram as boas campanhas nas duas competições e como resultado assumimos a liderança do ranking de coeficiente por países, o que dará mais uma vaga em cada torneio na T37. Tal liderança é praticamente certa, visto o desempenho bem modesto que os times argentinos apresentaram nessa T36. Nota-se um movimento de transição de forças que ocorre por lá atualmente, com times tradicionais infelizmente se despedindo do jogo ou da competitividade no 1º escalão.

Nessa edição da LC pela primeira vez não teremos nenhum representante argentino nas quartas-de-final, algo inimaginável a até a ultima quarta-feira, afinal a eliminação do Fumancheros definitivamente não estava no script. A equipe obteve uma vantagem de 3x0 no jogo de ida e o seu gerente optou por uma formação defensiva, apenas para segurar o placar. O lateral brasileiro Xisto Constanti acabou expulso no inicio do 2º tempo e viu dos vestiários sua equipe tomar uma remontada à la Liverpool x Barça. 

O Lesotho, o outro argentino sobrevivente da LC, também tinha boa vantagem constituída. Chipy DT já havia ousado um pouco na importancia no jogo de ida e ainda diminuiu para o retorno. O chileno Alegale começou avassalador e os argentinos não conseguiram alcançar o empate necessário para a classificação.

A única baixa brasileira na fase era inevitável, já que chaveamente reuniu GV Roadrunners e Sparta.

Agora nas quartas-de-final temos uma boa oportunidade de transformar as semifinas numa verdadeira CN regional, com os 4 brasileiros liderando em força e em confrontos distintos.

	Time		Liga	Proj. Força
1	Grêmio Muriaeense MZB		I.1	329
2	São Jorge Fluminense		I.1	322
3	Grêmio		I.1	305
4	GV Road Runners		I.1	302
5	Itsári FC		I.1	269
6	Atlético Macondo		I.1	241
7	Alegale United FC		I.1	238
8	Bolivar		I.1	207

Gremio de Muriaé, 100% focado na competição é franco favorito contra o Alegale, que apesar do bom elenco sofre com o desgaste de eergia.

O Gremio se sobressai ainda mais ante seu adversário, o Bolivar, podendo talvez se dar ao luxo de economizar energia para a disputa do restante da competição e da I.1, a qual ainda almeja a conquista. Essa dedicação à liga também pode interferir na tática usada por São Jorge e GV. Atl. Macondo e Itsari, respectivos adversários também têm interesses nos certames caseiros, afinal lideram suas ligas, mas já demonstraram pelos jogos nas oitavas que usarão de força máxima para tentar a classificação. Pesa contra GV ainda o poderio dos venezuelanos. Trata-se do confronto com menor margem de força da fase.

Caso os brasileiros consigam êxito, GV e Grêmio reeditarão as semifinais da ultima temporada, enquanto São Jorge e Grêmio Muriaeense medirão forças no outra semifinal.

Agora falando em CCC: Infelizmente a tabela reuniu as 4 equipes braislieas nas quartas de-final. Como consolo, é 100% certo que metade da vagas na semifinal será verde-amarela. Kids Graça e Gigantes, as duas equipes restantes que apresentaram maior força na ultima semana decidem um confronto, enquanto Riviera e Schrippe fazem o outro duelo. Riviera tem suas atençoes divididas com a Liga, mas já habitualmente rotaciona o elenco entre as competições; o Schrippe,  reverteu um placar complicado no jogo de volta das oitavas, e ter eliminado o favorito Apocalipisis na 1ª fase também serve como boa credencial.

	Time		Liga	Proj Força
1	Club Atletico Calamar		II.4	298
2	Kids Graça		I.1	291
3	Gigantes FC		I.1	271
4	Riviera F. C.		I.1	264
5	Los Miuras		I.1	236
6	Raza Celeste		I.1	235
7	Schrippe S.C.		I.1	230
8	La Banda del Sur FC		I.1	148

Haverá tambem um remanescente argentino na competiçao e que pode incomodar. O triunfo do Calamar no confronto argentino das quartas é praticamente certo. A equipe pode fazer história logo na sua estreia em competições internacionais. Tem como trunfos o elenco tem elenco e uma liga que demanda pouco gasto com energia.

De Los Miuras e Raza Celeste sairá o outsider que todos desejarão enfrentar nas semifinais. Mas em se tratando de mata–mata todo cuidado é pouco. Os próprios colombianos já se mostraram traiçoeiros no único revés brasileiro nas oitavas-de-final.

Os confrontos da ida são logo mais e a revista PP estará de olho torcendo para os brasileiros.