PowerPlay Magazin

Com o final da 33ª temporada de futebol a chegar ao fim vamos falar com o treinador da equipa do momento. Digo09 do ADN FC. Com a sua equipa a participar em jogos oficiais desdo do início da 5ª temporada do PPM ele é neste momento o atual bicampeão português e está na corrida por um possível tricampeonato.

Antes demais gostaria de agradecer ao Digo09 por esta entrevista.

1 - Porque o nome "ADN FC" ?
  - É a abreviatura do local onde cresci.

2 - 11° temporada seguida na I.1 e já com 3 troféus levantados. Foi difícil chegar até aqui?
  - Difícil não é o termo mais correto, qualquer um pode ter bons jogadores e ganhar títulos, mas é necessária muita, muita paciência. Foi uma caminhada longa e aborrecida sem dúvida. Senão fosse pelo hóquei já teria desistido há muito.

3 - Lembras te das temporadas onde subias e descias entre a I.1 e as divisões inferiores? O que sentias nessa altura? O que te motivava?
  - Ter o hóquei. Durante todo o meu percurso no PPM, dividi os meus objetivos. Quando tou a apostar em jovens no Hóquei, luto pelo título no futebol e vou trocando com o passar do tempo. Tento inventar motivação para não desistir.

4 - Como foi ganhar a I.1 pela primeira vez?
  - Surpreendente, ganhei com uma equipa muito fraca. Depois passei por uma longa caminhada no deserto até conseguir lutar pelo título com regularidade. Algumas temporadas com jogadores muito bons, comparados com a concorrência. Foi a altura mais frustrante no futebol, entre o primeiro e o segundo título.

5 - Levantar o principal troféu português 2 vezes seguidas deve ter sido um momento marcante. O tricampeonato está ao teu alcance?
  - Não desvalorizando a concorrência e podem sempre existir surpresas (na época passada ganhei com muita sorte), a minha equipa está uns furos acima. Mas isso tem um peso enorme nas finanças. Nas últimas 3 épocas baixei 700M na conta bancária para manter a equipa no topo e renovar algumas posições. Não está a ser fácil equilibrar as finanças.

6 - Se conquistares o tricampeonato qual seria a equipa que pensas que poderia quebrar a tua hegemonia?
  - Em teoria as equipas do FC Sampaio e Milheiroense. Pode sempre aparecer algum outsider ou alguém que invista bem.

7 - André Salomão... Capitão e melhor marcador não só da equipa mas também do campeonato. Foi escolhido numa ronda de Draft quando ainda não estavas a lutar por "voos" tão altos e foi ganhando espaço na equipa principal. Uma aposta tua ou simplesmente sorte?
  - Desde que me apercebi da longevidade do André Salomão, ele foi preparado para a titularidade. Não é o meu melhor avançado no papel, mas é o que marca mais, de longe. Não sei quantas vezes já foi o melhor jogador do campeonato e se ouve outro mais vezes que ele. Deveria estar no All of Fame da nossa liga.

8 - Tens vários jogadores portugueses seja da formação ou provenientes de Draft's na equipa e alguns deles a jogarem nas seleções nacionais. Acreditas na qualidade nacional?
  - A seleção nacional só tem interesse para mim quando tenho lá jogadores, e não tem sido fácil. Custa-me perceber como é que consegui tirar + ou – 20 jogadores em duas épocas (base da minha equipa principal) e depois disso quase nada. Nesta época as coisas têm sido bem diferentes, o problema é que não posso ter muitos jogadores em excesso por causa da multa. Infelizmente já tive que vender alguns.

9 - Algum objetivo em relação a competições europeias?
  - Não se pode ter tudo. A forma que encontrei de dar alguma experiência aos jovens foi nas competições internacionais e na taça. Julgava que iria conseguir mais pontos na CE, mas ainda estão muito verdes.

10 - Sentes te um treinador realizado? Ou ainda tens objetivos específicos que ainda não conseguis te atingir?
  - No futebol, em particular, o objetivo é manter a equipa no topo sem comprometer as finanças. Se não conseguir vendo tudo e começo do zero só com jovens, faço o contrário no hóquei.
No PPM tenho como objetivo ser campeão e todos os desportos, faltam 2. No basquete tou a começar a morder os calcanhares às equipas principais. No Andebol comecei agora mas vou lá chegar.