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HÓQUEI - Entrevista a xxflip


 Entrevista a xxflip

 

“O objetivo para o mundial é pura e simplesmente a vitória.”

 

A seleção…

Voltaste a assumir a seleção sénior após teres tido o mesmo papel há 8 épocas, durante duas temporadas, e depois de cinco épocas em que o nmsc esteve à frente da seleção, com bons resultados. Que razões te fizeram voltar?

Depois de ter saído da seleção irlandesa, o meu interesse no PPM esmoreceu um pouco, não sei se derivado a alterações na minha vida pessoal ou apenas uma saturação do jogo e o facto do meu PRO pack estar a acabar não ajudou com certeza. Foi só quando ofereci a minha ajuda ao nmsc é que voltei a apreciar o jogo novamente, apesar de não ser minha intenção ficar à frente da seleção nessa altura. Quando o nmsc me disse não ir continuar, pensei em me afastar também, mas no último instante não fui capaz. Quando cccll me disse estar disponível para fazer equipa comigo tomei a decisão de ver o que a comunidade achava sobre a minha continuidade.

 

Entre seleção anterior e esta, que agora orientas, que diferenças encontras? Está melhor…? Pior…? Temos agora um plantel melhor preenchido? Como avalias a evolução da nossa seleção?

Subentendo que por anterior te referes aquela que treinei na minha primeira passagem pela seleção e não à da época anterior. Reconheço vários nomes que já cá estavam, alguns que eu próprio chamei, mas muitos outros são posteriores à minha passagem. A evolução constante das equipas nacionais, dos seus centros de treino e das suas instalações, permitiu uma grande evolução ao nível de novos talentos que rapidamente apanharam os mais antigos. Os treinadores que por cá passaram fizeram um excelente trabalho e neste momento conseguimos ter, ao serviço da seleção, grandes jogadores.

Em termos de evolução nota-se uma grande diferença principalmente ao nível da defesa, onde apenas reconheço o Duílio, mas no geral estou ciente de que o trabalho efetuado nas últimas épocas está entre os melhores, o que por sua vez se reflete nos resultados obtidos.

Pelo meio, tiveste uma experiência no estrangeiro, orientando a seleção irlandesa por duas épocas. Que nos podes dizer dessa experiência?

Foi uma experiência extremamente gratificante. Encontrei uma comunidade muito limitada em termos de número ativo de treinadores mas os poucos que lá estavam eram dedicados. Tive alguma dificuldade em me integrar na comunidade, mas ultrapassadas as barreiras iniciais, depressa me aceitaram como um deles.

Só tive pena de não ter conseguido levar a seleção à primeira divisão, algo que conseguiram na época seguinte à minha saída. Gosto de pensar que o meu trabalho ajudou, mas não quero retirar qualquer mérito ao treinador que me substituiu.

 

Se surgir a oportunidade, ponderas repetir uma experiência no estrangeiro?

Não vou dizer que não, no entanto acho muito improvável que tal venha a acontecer uma vez que criar empatia com uma nova comunidade não é tarefa simples, e não é algo que para já me alicie.

 

Olhando para o plantel que orientas, que forças e que fraquezas encontras? Há posições no ringue que te causam alguma preocupação?

Acho o plantel bastante equilibrado e com profundidade, e não existe uma posição que me cause preocupação neste momento, uma vez que existem opções válidas para todos os setores. A equipa continua a ter potencial de evolução prevendo-se ainda mais duas ou três épocas antes que seja necessária uma renovação profunda, no entanto já se notam casos pontuais em que os mais novos se começam a impor, casos do Nuno Cavadas, Dinis Farinha e o João Júnior, apenas para referir os casos mais evidentes.

 

Ainda que o Mundial esteja distante, tens já uma equipa definida, uma espinha dorsal formada? Ainda há lugares em aberto, a avaliar nos próximos amigáveis?

Neste momento todos os jogadores são ainda opção, e por isso mesmo a opção tem passado por permitir o entrosamento daqueles que mais precisam. Nos próximos jogos conto dar inicio às avaliações individuais com vista a definir quais os jogadores que serão a espinha dorsal e só após essas observações tomarei qualquer decisão.

 

O próximo mundial…

Que objetivos traças para o Mundial? Que consideras ser uma “prestação adequada”?

O objetivo para o mundial é pura e simplesmente a vitória. É para isso que nos estamos a preparar e é com o título de campeões do mundo em mente que vamos entrar em campo desde o início. Sou acima de tudo realista, e mesmo crendo que se falarmos em prestação adequada a manutenção terá de ser a resposta, não posso de boa consciência iniciar este mundial a pensar nela. Mas como já diziam os antigos, os planos só são válidos até ser disparado o primeiro tiro, também para nós o primeiro resultado irá ditar as nossas opções seguintes.

 

Estamos no Grupo 2, juntamente com a Polónia, a República Checa e a Rússia, estas últimas duas já coroadas com o título de campeão. Que avaliação fazes destes adversários?

Vou ser muito sincero, ainda não comecei a avaliar os adversários. Acho que a primeira metade do calendário serve apenas para entrosar os jogadores e como tal as opções tomadas não são indicativas dos métodos a usar no mundial. Com isso em mente, gosto de analisar os jogos mais próximos do inicio do mundial para formular um juízo sobre cada adversário. Sei no entanto que não vamos ter tarefa fácil.

 

Ainda que também esteja longe, ponderas recandidatar-te no final da época? Ou fazes depender essa decisão do Mundial?

Nem quero pensar nisso neste momento, mas posso adiantar desde já que o resultado do mundial será o fator menos importante de qualquer que seja a minha decisão.

 

Atouguia Bulls…

Depois de algumas épocas em ficavas à porta dos play-offs, nas duas últimas cimentaste a tua posição nos 8 primeiros da liga. Mais satisfeito com a tua equipa, agora?

A minha planificação sempre passou pela formação e aproveitamento de talentos da nossa academia, e pelo crescimento sustentado, ao invés do investimento no mercado. Os resultados têm demorado mas noto que a consistência e fiabilidade da equipa têm vindo a aumentar, de tal forma que temos conseguido cimentar a nossa posição nos lugares de acesso aos play-offs.

Assim sendo, estamos exatamente onde contávamos estar, e se os títulos são escassos, serve-nos o consolo de continuarmos de pedra e cal na primeira divisão.

 

Quais são os teus objetivos para tua equipa, nesta época? As meias-finais do play-off…?

Esta época já será difícil conseguir algum resultado de monta uma vez que apostamos tudo na taça. Neste momento, já nos encontramos e gestão de esforços de forma a não sermos surpreendidos e relegados para fora dos oito primeiros, situação que a acontecer seria um final negativo para a época corrente. Qualquer resultado dentro dos oito primeiros será aceitável tendo em conta o plano traçado para esta época.

 

Powerplaymanager…

Como veterano já destas andanças, com mais de seis anos de PPM, que avaliação fazes do jogo, em geral, e do hóquei, em particular. Satisfeito com a sua evolução ou pensas que há aspetos que carecem de melhor atenção por parte do donos do jogo?

O jogo neste momento está a aproximar-se daquela que é a meu ver a melhor fase do jogo, uma vez que vamos assistir nas próximas épocas à reforma de muitos jogadores que têm sido a base de muitas equipas. Será nesta fase que os treinadores serão levados ao limite das suas capacidades de gestão, e será agora que iremos ver quem tem capacidade e quem não tem.

O problema é que, como referes, já são mais de seis anos, e por vezes torna-se difícil manter a motivação. A renovação do meu contrato PRO em Agosto próximo também irá pesar muito nas decisões que irei tomar no futuro próximo.

 

Tens apenas equipa de hóquei, depois de teres experimentado o futebol. Não pensas criar ou voltar a criar uma equipa nos desportos já existentes ou nos que, futuramente, serão criados? Pensas ficar apenas pelo hóquei?

Conheci a realidade de ter contrato PRO e o contrário, e não tenho nem vontade nem condições para suportar mais do que um desporto, sendo que a minha primeira opção será sempre o Hóquei. Essa foi a única razão que me levou a deixar o futebol.