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Diário de um Novato - Parte 4 - Final


Diário de um Novato - Parte 4 - Final

Vou contar pra vocês agora uma história assustadora que me ocorreu em um dos primeiros dias no Guns. Se eu não falei disso até aqui é porque realmente isso me causou um trauma tão grande que eu resolvi calar a respeito. Mas agora, depois de algumas vitórias, estou mais tranquilo e acho que já posso compartilhar com vocês.

Era uma sexta-feira, eu me lembro bem, por volta das dez e meia da noite. Os moleques já tinham ido pra casa e eu estava recolhendo dados e procurando a melhor formação para o amistoso do dia seguinte. Foi quando de repente escutei um uivo horripilante vindo do lado de fora... E subitamente houve um blecaute. Escuridão total!

Naquele momento achei que pudesse ter estourado a caixa do transformador, já que meu departamento de manutenção e segurança está a quase zero. Não fosse o zelador velhote que empreguei dia desses diria que o clube está como o recebi. Alguns minutos se passaram, e passei a imaginar coisas... Fiquei parecendo uma barata tonta e cega andando dentro da sala, procurando uma fonte de luz. Mas não havia salvação. Eu estava em um clube mal assombrado!

"Ferrou!" pensei. "Aquele Juvenorio Cunha me paga. Me trouxe pra um clube mal assombrado". Bem que eu já tinha reparado que os moleques vinham se comportando feito zumbis em campo. Sempre lentos e moribundos, causando todos os péssimos resultados.

Parei pra prestar atenção no que acontecia ali fora. O barulho do uivo havia se transformado em sons de patas andando no pátio de estacionamento, próximo ao alambrado da torcida. Eu já dava como certo o meu fim, ou ao menos o fim deste que vocês conhecem como o dirigente do Guns. Encomendei minha alma e aguardei, me borrando de medo e abrindo muito os olhos e mesmo assim não vendo mais nada além do escuro.

Repentinamente, a luz voltou, me cegando quase que eternamente. Imaginei que o lobisomen já tivesse me matado e que eu estivesse a caminho do céu. Mas não, não era um lobisomem... A porta do escritório abriu e o Slash entrou lentamente. Sim, o Slash, o cachorro mascote do Guns Guitar Club.

Aos poucos fui me acalmando e finalmente consegui tomar um banho e voltar pra casa.

No dia seguinte, de manhãzinha, perguntei ao zelador que raio de blecaute foi aquele. Ele me disse que era uma situação frequente, uma falha de 3 minutos que fazia toda energia do complexo esportivo da casinha (escritório) e do campinho para treinos do Guns Guitar Club se acabar.

leripioÀ tarde, entrei no meu MSN e já estava ali o Jorge Lerípio (ragnabolg), me enviando uma saudação.

- Aeeeeeeee!

- Oi Jorge, tudo bom?

- Parabééééns!!! - ele escreveu - agora você não é mais um novato.

- Não, como assim? estranhei.

- Ora, com 11 pontos de experiência você se torna um iniciante. E agora você já pode até negociar no mercado. Muito bem!

Achei aquilo interessante. Mas fiquei meio ressabiado quando ele completou:

- Fui ao seu clube ontem à noite para te felicitar pessoalmente, mas encontrei tudo escuro e achei que você já tinha ido pra casa. Dei uma voltinha pelas suas instalações mesmo assim. Tá ficando legal lá...
 
Encerrei a conversa por ali. Apesar de tudo o que o meu zelador disse e do Slash ter aparecido daquele jeito, eu ainda estou desconfiado dos estranhos barulhos que ouvi naquela noite. Não comentei nada com ele a respeito, mas o ragnabolg não sabe o perigo que correu.

Mas como ele disse, não sou mais novato, então a saga deste Diário se encerra aqui. Agradeço a todos o incentivo e a leitura dessas quatro edições. Só quero deixar pra vocês um conselho: cuidado quando forem andar pelo PPM por volta das dez e meia da noite. Você nunca sabe com quem pode encontrar.