PowerPlay Magazine

Faaaala pessoal, de volta a ativa depois um longo inverno. Desenferrujando o jeito para escrever aos poucos. Vamos lá!

O Brasil tem na molecada as melhores campanhas da comunidade em mundiais de seleções. A sub-17 de futebol tem dois vice-campeonatos e a seleção de basquete costumeiramente realiza boas campanhas, com uma medalha de bronze no histórico.

Semanas atrás foi a vez dos meninos da sub-19 nos brindarem com um inédito 4º lugar no mundial da categoria na Bósnia. Consistente desde o início da competição, o time canarinho só veio a ser parado pela futura campeã Croácia na semifinal.

Depois de uma T15 apagada, quando ficou de fora da fase final do Mundial, o Brasil foi agraciado com um grupo camarada nas eliminatórias. Nem por isso, podia-se relaxar nos jogos. Há algumas temporadas os técnicos das seleções de base de handebol sofrem com as inconsistências das safras de jogadores numa temporada. Por um lado nas pontas tinha-se a dupla do Mint Berry Crunchers entre os melhores da posição no mundo; por outro, a meta não passava muita confiança. Um goleiro abaixo da média de AG e outro jovem para já ocupar a titularidade da posição.

A equipe fez bem o seu dever derrotando China e Áustria nos dois jogos e com uma vitória fora de casa sobre a Polônia, carimbou seu passaporte para a fase final com uma rodada de antecipação.

Pos	Time	GP	W	D	L	GF:GA	GD	Pts
1	Eslovênia	8	6	1	1	242:191	+51	13
2	Polônia	8	5	1	2	257:209	+48	11
3	Brasil	8	5	0	3	234:218	+16	10
4	Áustria	8	3	0	5	233:253	-20	6
5	China	8	0	0	8	197:292	-95	0

Na fase final do Mundial na Bósnia, Alceu Luppi que esteve pouco apagado nas eliminatórias, foi o grande nome na Equipe. Foi fundamental nas vitorias sobre Espanha, Servia e Argentina, e o Brasil terminou a fase de grupos com 4-1 na 2ª posição do grupo D.

Pos	Time	GP	W	D	L	GF:GA	GD	Pts
1	Eslováquia	5	4	0	1	153:130	+23	8
2	Brasil	5	4	0	1	141:131	+10	8
3	Ucrânia	5	3	0	2	151:135	+16	6
4	Sérvia	5	2	0	3	141:144	-3	4
5	Espanha	5	1	0	4	136:155	-19	2
6	Argentina	5	1	0	4	128:155	-27	2

A fase de oitavas-de-final reservou um reencontro com a Polônia. No jogo enfrentaram um Borges dos Santos em um dia inspirado. Na frente, Alceu Luppi também teve outra grande atuação, contribuindo para o time se manter quase que durante todo o jogo na frente, findando em um 32x28.

Nas quartas-de final-outro reencontro, agora com a Eslovênia. Nas Eliminatórias havia vencido os dois jogos, e se poupando na importância, mas no Mundial vinha avançando sempre no sufoco. O jogo foi acirrado. Uma sequência de três contra-ataques nos minutos finais que em outras épocas seria do adversário dessa vez foi apara a canarinha, virando a partida a nosso favor. Final 31x30 e inédita semifinal a caminho.

A Croácia chegava de uma vitória com autoridade sobre a Rep. Tcheca, favorita ao título. E não diminuíram o ritmo contra o Brasil, que demorou a se despertar na partida, com turnovers e pouca eficiência defensiva. No primeiro quarto do jogo os croatas chegaram a fazer 11x4 mas a equipe brasileira reagiu e conseguiu deixar o jogo parelho para o segundo tempo. Mas outro início vacilante, e não houve mais como alcançar os adversários na partida, derrota por 30 a 23. Na disputa do 3º lugar, o adversário foi a Romênia. Os conterrâneos do Drácula tiveram uma atuação defensiva primorosa, roubando bolas e forçando arremessos de longe,  os quais não foram tão efetivos para os brasileiros. Vitoria romena por 30 a 21. O bronze havia escapado mas a ausência de medalha não apagara o brilhantismo da grande campanha canarinha, diante de um plantel limitado. A revista PPM parabeniza o técnico Maycon @Thunder7 pela bela trajetória na T16 e todo o trabalho direcionado as seleções de base no handebol.

Ficamos por aqui. Um grande abraço à todos.